Nascido em Évora em agosto de 1931, António Marcos Galopim de Carvalho (91 anos) é professor catedrático jubilado pela Universidade de Lisboa. Licenciou-se em Ciências Geológicas pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e doutorou-se em Geologia, na mesma instituição. Em 1961 iniciou a carreira de ensino.
Ao longo dos últimos 30 anos, acumulou as funções de diretor do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, no qual dirigiu diversos projetos de investigação nas áreas da Paleontologia dos Dinossáurios e de Geologia Marinha.
É autor de 21 livros científicos, pedagógicos, de divulgação científica, de ficção ou memórias, e assinou mais de 200 trabalhos em revistas científicas e mais de 150 artigos de opinião em defesa da Geologia e do património geológico.
Em 1986 deu início à mediática "Batalha de Carenque", que levou ao recuo no traçado da construção da CREL, evitando a destruição de achados paleontológicos com mais de 90 milhões de anos. Ultrapassado esse desafio, as pegadas de dinossauro de Carenque foram deixadas ao abandono, até que uma providência cautelar, interposta em 2020, veio exigir a limpeza e vigilância do local, um ano depois. Mais recentemente, Galopim de Carvalho tem lutado para colocar os trilhos de pegadas de sáurios de Ourém na primeira linha da Paleontologia mundial.