domingo, 5 de março de 2023
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"As Bruxas de Salém foi um ato de desespero." Palavras do dramaturgo Arthur Miller sobre a génese desta peça, baseada em factos históricos. Em 1692, na pequena comunidade americana de Salém, mulheres e homens são perseguidos e julgados por bruxaria. O rumor e a mentira incandescem e ninguém parece a salvo da acusação ou da vingança. Estreada em 1953, As Bruxas de Salém foi pensada como um paralelo às trevas do macarthismo que corroíam o coração da América, consumida pela febre anticomunista, que também vitimou Miller. Do seu epicentro – um fascínio primevo pela paranoia, que sacrifica indivíduos na sua fúria coletiva – ressoam hoje múltiplos ecos. É com ela que Nuno Cardoso prossegue a inquirição dos alicerces da vida em comunidade, num outro ensaio sobre a cegueira do homem social. De novo Miller: "Subjacente às preocupações com a justiça, a peça evoca um caldo letal de sexualidade ilícita, medo do sobrenatural e manipulação política."
tradução
Fernando Villas-Boas
cenografiaF. Ribeiro
desenho de luzNuno Meira
música e desenho de somJoão Oliveira
vídeoLuís Porto
movimentoRoldy Harrys
figurinosTNSJ
assistência de encenaçãoPedro Nunes
interpretação
Ana Brandão
Carolina Amaral
Joana Carvalho
Jorge Mota
Lisa Reis
Mário Santos
Nuno Nunes
Paulo Freixinho
Patrícia Queirós
Pedro Frias
Sérgio Sá Cunha
produção
Teatro Nacional São João
dur. aprox. 2:30 com intervalo
M/12 anos
Espetáculo legendado em inglês. Língua Gestual Portuguesa + Conversa com o Rui | 19 Mar
Audiodescrição | 2 Abr