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quarta-feira, 21 de junho de 2023

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E-Card Junho 2023 E é a última semana para ver ADAM de Frances Poet, só até Sábado 24 de Junho. Esta 4ª 21, contamos com a presença de Frances Poet e de Adam Kashmiry que conversam com o público no final do espectáculo. Amanhã, 3ª 20 de Junh ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌  

E-Card Junho 2023

 

E é a última semana para ver ADAM de Frances Poet, só até Sábado 24 de Junho. Esta 4ª 21, contamos com a presença de Frances Poet e de Adam Kashmiry que conversam com o público no final do espectáculo. Amanhã, 3ª 20 de Junho, poderá ouvir ILUSIONISTAS de Lluïsa Cunillé na Antena 2 - Teatro Sem Fios às 19h00. Em breve apresentamos VENTOS DO APOCALIPSE de Noé João, a partir da obra homónima de Paulina Chiziane.

 

ADAM de Frances Poet

Fotografia © Jorge Gonçalves

ADAM de Frances Poet Tradução Nuno Gonçalo Rodrigues Com Eduarda Arryaga e Tomás de Almeida e as vozes de Andreia Bento, Francisco Silva, João Pedro Mamede, Pedro Carraca e Tiago Câmara Pereira Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Vídeo Marie Jiménez Consultoria Adam Kashmiry e Dani Bento (GRIT/ILGA Portugal) Encenação Andreia Bento e Nuno Gonçalo Rodrigues M14 

No Teatro da Politécnica de 8 a 24 de Junho 
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb às 16h00 e às 21h00 

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt

ADAM ESCOCÊS Em árabe, as palavras são masculinas ou femininas. É uma língua que gosta que as coisas sejam uma coisa ou a outra. Em inglês, dizes "the teacher" e não sei se é um homem ou uma mulher – é irrelevante. Eu gosto do inglês. Gosto das palavras que têm para as coisas. As palavras não são sempre preto no branco. Nem nós. 
Frances Poet, Adam 

Quando nasces num país onde seres quem és te pode matar, o exílio é a única hipótese. Adam é a história verídica de um jovem trans: Adam Kashmiry. Do Egipto para a Escócia, a peça mostra a sua jornada para encontrar um lugar a que possa chamar lar. Um lugar em que possa existir. 
Uma visão ressonante sobre o tema da identidade. Adam leva esta experiência pessoal para o campo universal do teatro. A dúvida e a dor, a esperança e o amor, a família e a solidão, a angústia e a certeza. Contrónimo – uma palavra que é uma coisa e o seu contrário. 

Andreia Bento e Nuno Gonçalo Rodrigues

 

ADAM de Frances Poet

Conversa com a dramaturga Frances Poet e com o intéprete Adam Kashmiry

No Teatro da Politécnica na 4ª 21 de Junho, no final do espectáculo
 

FRANCES POET vive em Glasgow. Escreve para teatro, rádio e cinema. Das suas peças destacam-se Still (Traverse Theatre 2021), Maggie May (Susan Smith Blackburn 2020/2021, Leeds Playhouse/Leicester Curve/Queen's Theatre, Hornchurch 2020 e 2022), Crusaders (NT Connections 2020 e 2021 e Connections India, NCPA Mumbai 2023), Fibres (Stella Quines/Citizens Theatre, 2019), Gut (Writers' Guild Best Play Award, nomeado para o UK Theatre Best Play Award e Bruntwood Prize for Playwriting Shortlisted, Traverse Theatre & Tron Theatre 2018 e produzido internacionalmente como Madra, Marc-André Thibault, Théâtre La Licorne, Montréal 2019 e His, traduzido por Servet Aybar, Craft Tiyatro, Istambul) e Adam (2017/18, NYU Skirball Centre 2019 e Gasworks Arts Park, Melbourne 2020). Adam recebeu vários prémios após a estreia em 2017, entre os quais o Fringe First. Frances trabalhou, ainda, em adaptações de clássicos, como The Macbeths (Citizens Theatre/Scottish Tour 2017/18), What Put The Blood (Abbey Theatre, Dublin 2017 e como Andromaque, Scottish Tour 2015), Dance of Death (Citizens Theatre 2016) e The Misanthrope (Oran Mòr 2014). O seu trabalho para cinema inclui o vencedor do BAFTA Scotland Best Television Scripted, Adam (BBC Escócia, 2021) e vários episódios do drama policial Annika (Black Camel/Masterpiece/All3Media International). 


ADAM KASHMIRY nasceu em Alexandria, no Egipto. Vive, desde 2010, em Glasgow, Escócia. Em 2012, participou na produção Here We Stay (Citizens' Theatre Community Company/ Scottish Refugee Council's). A sua estreia profissional foi em 2017, na peça Adam (Fringe Festival), pela qual recebeu os prémios Fringe First e Herald Angel. Participou ainda na curta-metragem Everyman (Bombito Productions) e no filme Ghost Light (NTS/ Edinburgh International Festival). Adam é um activista trans. Adam Kashmirry foi ainda considerado para o Prémio Liberdade de Expressão da Amnistia Internacional.

 

ILUSIONISTAS de Lluïsa Cunillé

Fotografia © Jorge Gonçalves

ILUSIONISTAS de Lluïsa Cunillé   
Tradução Ângelo Ferreira de Sousa   
Com Américo Silva, António Simão, Inês Pereira, Joana Bárcia e Pedro Cruzeiro
Direcção Américo Silva 

Na Antena 2, Teatro Sem Fios, a 20 de Junho de 2023 às 19h00   

Três ilusionistas deslocados e confusos na cidade onde se realizam os Jogos Olímpicos. A vida de Alfredo, Ágata e Alice é misturada com números de magia, fantasias literárias e boleros desesperados.  
 
CAMAREIRO  Os escritores costumam guardar o que escrevem em arcas.   
ESCAPISTA   Você é muito observador...    
CAMAREIRO     Só reparo nas coisas.    
ESCAPISTA  Se eu voltasse daqui a um ano, ia-se lembrar de mim?    
CAMAREIRO   Acho que sim.   

Lluïsa Cunillé, Ilusionistas  

 

ILUSIONISTAS de Lluïsa Cunillé

Fotografia © Noé João

VENTOS DO APOCALIPSE de Noé João a partir da obra homónima de Paulina Chiziane Com Daniel Martinho, Gio Lourenço, Lara Mesquita e Rolaisa Embaló Luz Pedro Domingos Som André Pires Encenação Noé João Co-produção Teatro GRIOT / Artistas Unidos A Classificar pela CCE
 

No Festival de Almada, no Auditório Osvaldo Azinheira do Cine-Teatro da Academia Almadense, de 7 a 9 de Julho 
6ª às 21h30 | Sáb. e Dom. às 15h00 

No Teatro da Politécnica de 13 a 29 de Julho 
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb às 16h00 e às 21h00 

JOANA Onde está a nossa casa? Que casa teremos agora? O que nos reserva daqui para frente?  
Noé João, Ventos do Apocalipse 

Num cenário de destruição e miséria, Laura e Joana correm atrás do equilíbrio, transportando na sua bagagem, dor, fome e sofrimento. Numa cidade onde ninguém conhece o percurso de cada um, almas encontram-se e partilham a mesma história de vida, como é o caso de Josué e seu filho Gomito. Duas famílias que vivem na mesma cidade, no mesmo bairro e não se conhecem, embora o momento faça com que as suas histórias se cruzem. 

Pretendo trabalhar a questão da memória, trazida pelo texto, reflectida no corpo e expressão do actor. Cada cena, cada momento, leva-nos para um lugar de memória, seja ela de guerra, destruição, miséria, sofrimento, humilhação, ódio, superstição e morte. Lançar uma reflexão sobre estes temas, onde a fuga e os desvios são uma constante num lugar de luta permanente, para que não se repitam tais actos na contemporaneidade, ou se perceba os resultados desses ventos que trazem o apocalipse. 

Noé João 

 

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