Caiu uma aeronave civil em território russo. Dos 10 ocupantes a bordo, não há sobreviventes. Dois deles eram alegadamente as mais importantes figuras do Grupo Wagner: Yevgeny Prigozhin e Dmitry Utkin. "Alegadamente", porque nada vindo daqueles lados é claro e isento de suspeitas.
O próprio Grupo Wagner já se manifestou: ainda não sabem muito bem contra quem, mas "haverá consequências catastróficas" (sic), ou seja, alguém – presume-se que no Kremlin – irá pagar pelo que sucedeu aos dois fundadores.
Emoções à parte, o que aconteceu foi a crónica de uma morte anunciada. Há 60 dias, quando tropas do Grupo Wagner marchavam, supostamente, para Moscovo (sim, supostamente, nem isso é 100% claro), a sorte do seu líder ficou traçada. Terminou ontem.
Em Kyiv, comemoram-se hoje os 32 anos da independência da Ucrânia. E S.Exa. o PR discursou, pasme-se, em ucraniano (!), para surpresa de todos e gáudio de Volodymyr Zelensky, que aplaudiu várias vezes o esforço de MRS. 'Slava Ukraini'!
À razão de 500 mil litros por dia, o Japão começou hoje a descarregar no Pacífico a água armazenada (e descontaminada, dizem eles) durante 10 anos na central nuclear de Fukushima. A China já protestou em termos muito claros e proibiu a importação de produtos do mar vindos do país do Sol Nascente.
Enquanto a Coreia do Norte se entretém a tentar colocar satélites-espiões por cima da cabeça do inimigo japonês (esse lançamento, entretanto, não teve sucesso), e depois de a Rússia falhar o regresso à Lua, a Índia tornou-se o primeiro país a aterrar, perdão, a alunar uma nave no pólo sul do nosso satélite.
A complexidade da situação política em Espanha é razão para o Francisco Sena Santos tentar explicar o que se passa e o que se irá passar aqui ao lado. Feijóo, primeiro, e depois avança Sánchez? Que complicação. Não seria melhor marcar já novas eleições?
Do lado do clima, agora é a vez de os países do sul da Europa experimentarem uma – ou mais – vaga(s) de calor. Portugal incluído, está visto: nos próximos dias está em vigor um alerta especial vermelho – registe-se o "especial" – por risco máximo de incêndio.
Voltando a Espanha, Luis Rubiales ainda não se demitiu da Real Federación Española de Fútbol? Pelos vistos não, apesar de a jogadora beijada à força ter apelado a que se tomem "medidas excecionais" (sic).
Parece estar resolvido o problema do patrocínio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa a várias modalidades desportivas. O que já estava contratado irá manter-se e, a partir daí, o esforço será repartido com o Governo. Ou seja, nós, os contribuintes.
O Braga deu ontem dois passos à frente e um atrás no acesso à Champions. Faltou-lhe o 'killer instinct' para fazer o 3-0. E quem não marca, sofre: o Panathinaikos foi à frente e marcou. Agora é ir a Atenas defender uma margem mínima. Não será nada fácil...
Até amanhã em mais uma Dose Diária.