No dia 4 de dezembro de 2013, em Baku, foi reconhecido como Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO, a Dieta Mediterrânica de Portugal, com a sua comunidade representativa, Tavira.
Para assinalar o 10º aniversário, o Município de Tavira divulga, ao longo deste ano, quinzenalmente, mensagens dos parceiros/entidades que colaboram ou que tenham feito um trabalho notável em prol da salvaguarda da Dieta Mediterrânica.
Mensagem do Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR Algarve)
A 4 de dezembro de 2023 assinala-se o 10º aniversário da aprovação pela UNESCO da candidatura da Dieta Mediterrânica a Património Cultural Imaterial da Humanidade, proposta por sete países: Portugal, Chipre, Croácia, Grécia, Espanha, Itália e Marrocos, tendo o Município de Tavira sido escolhido como comunidade representativa.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR Algarve) orgulha-se de ter participado, desde janeiro de 2011, no grupo de trabalho inicial de parceiros que elaborou e apresentou a candidatura da Dieta Mediterrânica (DM) e de integrar equipas de trabalho que desenvolvem ações em defesa da salvaguarda da nossa identidade cultural resultante dos contactos que estabelecemos com povos de todo o mundo e dos contributos das várias civilizações que se inter-relacionaram no espaço mediterrânico, e de transmitir às novas gerações os saberes ancestrais construídos no respeito pelos ciclos naturais, base de sistemas produtivos em harmonia com os ritmos das estações e as especificidades do território e do clima que partilhamos.
A CCDR Algarve trabalhando em rede tem procurado mobilizar parceiros e sociedade em geral para as ações do Plano de Salvaguarda da Dieta Mediterrânica, desenvolvido por diversas entidades com a coordenação da Universidade do Algarve atualmente em avaliação e preparação para 2023-2027. Com este plano pretende-se identificar as intervenções objeto de consenso regional e transversal ao território, estruturantes no âmbito da estratégia regional. Este é um património cultural construído nos últimos 8500 anos, sendo um grande desafio para os próximos anos. Para o Algarve, para o País e para a sustentabilidade do Território.
