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terça-feira, 12 de setembro de 2023

Artistas Unidos Newsletter



 

E é já na próxima semana que abrimos a temporada do Teatro da Politécnica, com a estreia de ESTAVA EM CASA E ESPERAVA QUE A CHUVA VIESSE de Jean-Luc Lagarce. De 21 de Setembro a 21 de Outubro, de 3ª a Sábado. Amanhã às 19h00 pode ouvir BREVE RELATO DOMINICAL de Matías Feldman na Antena 2 - Teatro Sem Fios. Na 2ª 25 descobrimos A FORÇA DO HÁBITO de Thomas Bernhard em conjunto n'Um clube de leitura de peças de teatro, uma iniciativa do Teatro da Cidade. De 29 de Setembro a 1 de Outubro estaremos na FLIFA'23 – Festa do Livro Independente da Freguesia de Arroios com uma banca com as nossas edições, onde faremos a leitura de POR TUDO E POR NADA de Nathalie Sarraute no Domingo 1 à tarde.

 

ESTAVA EM CASA E ESPERAVA QUE A CHUVA VIESSE de Jean-Luc Lagarce

Fotografia © Jorge Gonçalves

ESTAVA EM CASA E ESPERAVA QUE A CHUVA VIESSE de Jean-Luc Lagarce Tradução Alexandra Moreira da Silva Com Antónia Terrinha, Gracinda Nave, Maria Jorge, Raquel Montenegro e Sofia Fialho Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves com um quadro de Pedro Chorão Assistência de cenografia Francisco Silva Luz Pedro Domingos Som André Pires Assistência de encenação Joana Pajuelo Encenação Andreia Bento M12 

No Teatro da Politécnica de 21 Setembro a 21 de Outubro 
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb às 16h00 e às 21h00 

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt 

A FILHA MAIS VELHA todos estes anos que vivemos à espera e perdidas, a não fazer nada senão esperar, e nada conseguir obter, nunca, e não ter outro objectivo senão este 

Jean-Luc Lagarce, Estava em casa e esperava que a chuva viesse  

 

Cinco mulheres e um jovem que, finalmente, regressa a casa das suas guerras e batalhas. Exausto pela estrada e pela vida, dormindo pacificamente ou morrendo, nada mais, volta ao ponto de partida para morrer. Elas esperavam-no há anos, sempre a mesma história, e nunca pensaram que o voltariam a ver, desesperaram-se por não terem notícias, nenhuma carta, nenhum postal, nenhum sinal que as pudesse tranquilizar ou fazer desistir da espera. Será que finalmente conseguirão algumas palavras, a vida com que sonharam, alguma verdade? Lutamos mais uma vez, uma última vez, para partilhar os despojos do amor, arrancar a ternura. Gostaríamos de saber. 

 

Jean-Luc Lagarce, 1994

 

BREVE RELATO DOMINICAL de Matías Feldman

Fotografia © Jorge Gonçalves

BREVE RELATO DOMINICAL de Matías Feldman   
Tradução Rita Bueno Maia   
Com Américo Silva, Rita Durão, Isabel Muñoz Cardoso, João Meireles   
Direcção Andreia Bento   

Na Antena 2, a 12 de Setembro às 19h00   

O desgosto é como uma casa que se torna fria e turva. Às vezes, pequenos movimentos desencadeiam eventos incontroláveis e tudo o que é incontrolável é perigoso. Estamos no meio de uma batalha (desigual) entre o inevitável e a força de vontade.  

Mauricio Estou na casa de banho. Acabo de lavar a cara. Vejo-me ao espelho. Estou surpreendido… Levantei-me, vim à casa de banho, lavei os dentes, lavei a cara e esta sensação começou a apoderar-se de mim. Há sete anos e meio que não a vejo. Foi o amor da minha vida… E acabo de decidir que lhe vou telefonar.   

Matías Feldman, Breve Relato Dominical  

 

PROXIMIDADE de Arne Lygre

Ilustração © Samuel Jarimba

Um clube de leitura de peças de teatro 


A FORÇA DO HÁBITO de Thomas Bernhard - 2ª 25 de Setembro às 19h00
Direcção Nídia Roque

E se pudéssemos, em conjunto, descobrir peças de teatro? 


Este clube de leitura é um encontro promovido pelo Teatro da Cidade em parceria com os Artistas Unidos, onde, em conjunto com o público se lêem e se descobrem textos da dramaturgia universal. Um lugar de encontro para que possamos imaginar outros lugares, outras ficções, para que possamos dialogar com e a partir da palavra de outros autores, fazendo da leitura e da interpretação destes textos um lugar partilhado. 


Sempre na última 2ª do mês, das 19h às 21h, o encontro está marcado no Teatro da Politécnica. 
Começaremos o clube de leitura com a peça A FORÇA DO HÁBITO de Thomas Bernhard, a 25 de Setembro. 
Pode inscrever-se como leitor ou só para assistir aqui.


Teatro da Cidade

 

REMÉDIO de Enda Walsh

FLIFA'23 – Festa do Livro Independente da Freguesia de Arroios  
 

29 de Setembro a 1 de Outubro 2023 no Mercado de Arroios 

6ª das 18h00 às 22h00 | Sábado e Domingo das 11h00 às 19h00  

 

A segunda edição da Festa do Livro Independente da Freguesia de Arroios (FLIFA) chega ao Mercado de Arroios (Lisboa) de 29 de setembro a 1 de outubro de 2023. 

A FLIFA é uma celebração dos editores, livreiros e livros independentes num evento de entrada gratuita.   
Contando com a presença de mais de 50 editoras independentes de todo o país, bem como uma variada programação cultural, a FLIFA volta a falar de livros de uma forma diferente, promovendo a leitura com irreverência e dando espaço para novas vozes e experiências. 

 

Organização da Freguesia de Arroios com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa

REMÉDIO de Enda Walsh

Fotografia © Jorge Gonçalves

Na FLIFA'23 – Festa do Livro Independente da Freguesia de Arroios faremos a leitura de POR TUDO E POR NADA de Nathalie Sarraute. 

 

POR TUDO E POR NADA de Nathalie Sarraute 

Tradução Jorge Silva Melo e Pedro Tamen 

Com João Meireles, Pedro Carraca, Andreia Bento e António Simão

 

Domingo 1 de Outubro no Mercado de Arroios 

 

Homem 1 Ouve lá… Queria fazer-te uma pergunta… Foi um bocado por isso que vim… Eu queria saber… Que é que aconteceu? Que é que tu tens contra mim? 
Homem 2 Eu? Nada… Porquê? 

Nathalie Sarraute, Por tudo e por nada

"Nas minhas peças não há acção, foi substituída pelo fluxo e refluxo das palavras."
Nathalie Sarraute 

Sarraute é uma romancista única, impenetrável. O seu teatro, insinuante e irónico, prolonga o gesto romanesco e ampllia-o. Uma das escritas mais pertinentes do século XX, vinda da Rússia que já sabemos ter sido de Tcheckhov. Mas a pequena música de Sarraute é uma música fúnebre: alguém está a morrer. 


JSM

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