"As contas são da DECO PROTeste e indicam que, este ano, a Consoada pode ficar, pelo menos, cinco euros mais cara do que em 2022. Há exatamente um ano, comprar os mesmos 16 produtos custava 46,31 euros, menos 9,7% do que em 2023", adianta a organização de defesa do consumidor.
Ainda assim, a DECO PROTeste lembra que o "peso dos produtos da ceia de Natal na fatura de supermercado dos consumidores pode ser ainda mais expressivo, uma vez que, nestas contas, foram considerados ou apenas uma unidade de cada produto ou um quilo, no caso dos produtos vendidos a peso (bacalhau, perna de peru, batata, couve e abacaxi)".
Azeite foi o produto que mais encareceu, mas bacalhau continua a ser o mais caro
Os dados revelam que o "azeite virgem extra, o arroz carolino, a farinha para bolos, a couve e o vinho tinto foram, entre todos os produtos do cabaz monitorizado pela DECO PROTeste, os que registaram as maiores subidas percentuais de preço no último ano".
"Na fatura total de 50,80 euros gastos com este cabaz, 10,21 euros são apenas para uma garrafa de 75 centilitros de azeite. Há um ano, a mesma garrafa custava 5,61 euros, menos 4,60 euros do que atualmente. Já no caso do arroz carolino, a subida foi de 39 cêntimos, para 2,16 euros. Há um ano, o mesmo pacote de arroz custava 1,77 euros", pode ainda ler-se.
Porém, o "bacalhau continua a ser o produto com maior peso na despesa total com a ceia de Natal, apesar de ter ficado ligeiramente mais barato em comparação com 2022", sendo que a 6 de dezembro deste ano, um quilo de bacalhau custava 12,18 euros e há um ano custava menos 59 cêntimos.
Ceia de Natal custará mais 5€ este ano© DECO PROTeste