O valor da Paz
O mote será o filmeBorom sarret (1963), de Ousmane Sembène, uma obra emblemática que evidencia a violência estrutural como legado das relações coloniais, no período pós-independência do Senegal.
Entre 22 de janeiro e 12 de maio, o programa CAM em Movimento apresenta um novo ciclo de vídeos da coleção, no Jardim Gulbenkian. Sob o título Uma Paz que Não Há, serão exibidos três filmes que refletem sobre poder, guerra e colonização, evidenciando a fragilidade da conquista da paz.
No dia 8 de fevereiro, a premiada artista britânica Tai Shani estreia em Portugal o filme My Bodily Remains (2023). A obra é uma meditação poética sobre o poder do amor e do prazer como catalisadores de uma mudança radical.
Bom Ano Novo!
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| PERFORMANCE
9 e 10 jan, 20h, Escadaria Principal
Estreia em Portugal deIdiota, de Marlene Monteiro Freitas, um espetáculo onde se cruzam as memórias do mundo, desde a violência das Exposições Universais à fantasia do circo e da ilusão. Inserido no programa dança não dança, esta peça é fruto do diálogo entre a coreógrafa e uma obra do pintor cabo-verdiano Alex da Silva.
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| FILME/CONVERSA
Qui, 18 jan, 18:30, Auditório 3, Entrada livre
Na terceira sessão dosEncontros entre arte e filosofia, o artista e investigador norte-americano Philip Cartelli e o investigador canadiano Samir Gandesha conversam sobre colonialismo, a partir do filme Borom sarret (1963), de Ousmane Sembène. O filme retrata um dia na vida de um condutor de carroças em Dakar, no Senegal, e o seu percurso transgressor na cidade. Este programa é organizado em parceria com a Maumaus e o IFILNOVA.
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| CICLO DE FILMES
22 jan – 12 maio, 10:00-18:00, Jardim Gulbenkian, Entrada Livre
O contentor do CAM recebe mais um ciclo de filmes da coleção, com obras de Filipa César, Yto Barrada e Maria Lusitano que, de formas muito diversas, olham para o arquivo como ferramenta para questionar narrativas culturais e mediáticas, sobre a guerra e o poder, que ainda persistem. O ciclo inicia-se comConakry, de Filipa César, que tem a participação de Grada Kilomba e Diana McCarty.
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| FILME E CONVERSA
Qui, 08 fev, 18:00, Auditório 3, Entrada livre
EmMy Bodily Remains, Your Bodily Remains, And All The Bodily Remains That Ever Were, And Ever Will Be (2023), Tai Shani constrói uma série de tableaux fílmicos inspirados em vários géneros do cinema e em obras de Marguerite Duras, Jacques Rivette e Jackie Wang.
Uma reflexão poética sobre resistência e pensamento revolucionário, com banda sonora original de Maxwell Sterling e de Richard Fearless, dos 'Death in Vegas'. A sessão inclui uma conversa entre Shani e a escritora e curadora Bianca Chu.
A estreia do filme em Portugal é apresentada em parceria com a associação POR:TA.
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ENTREVISTA
Joel Moreira - membro do recém-formado Conselho Consultivo Jovem do CAM - partilha as suas ideias, as impressões sobre a experiência de pertencer a este projeto e as expectativas sobre a reabertura do edifício. Nesta entrevista, o jovem estudante de História Moderna e Contemporânea, fala sobre a sua relação com as instituições culturais, as suas heranças culturais timorense e cabo-verdiana, bem como sobre os temas que considera urgente discutir.
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