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terça-feira, 30 de abril de 2024

Artistas Unidos Newsletter


E-Card Abril E são as últimas sessões de LEÕES de Pau Miró! 5ª 2 às 19h00, 6ª 3 às 21h00 e Sábado 4 às 16h00 e às 21h00. Hoje às 19h00, lemos em conjunto RUA GAGARIN de Gregory Burke n'UM CLUBE DE LEITURA DE PEÇAS DE TEATRO com o Teatro da C ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌  

E-Card Abril

 

E são as últimas sessões de LEÕES de Pau Miró! 5ª 2 às 19h00, 6ª 3 às 21h00 e Sábado 4 às 16h00 e às 21h00. Hoje às 19h00, lemos em conjunto RUA GAGARIN de Gregory Burke n'UM CLUBE DE LEITURA DE PEÇAS DE TEATRO com o Teatro da Cidade. Amanhã, 3ª 30 às 17h30 estaremos no Lançamento do Catálogo JORGE SILVA MELO - Viver Amanhã Como Hoje na Esplanada 39 Degraus, na Cinemateca, e às 19h00 exibe-se Agosto, de Jorge Silva Melo. A entrada é livre. Nos dias 2, 3 e 4 de Maio, há Feira do Livro no Teatro da Politécnica. De 9 a 11 de Maio, recebemos o Teatro da Rainha com ÀS DUAS HORAS DA MANHÃ de Falk Richter, e de 16 de Maio a 1 de Junho, o Teatro da Cidade com A MISSÃO de Heiner Müller

 

LEÕES de Pau Miró

Fotografia © Jorge Gonçalves

LEÕES de Pau Miró Tradução Joana Frazão Com Andreia Bento, Iris Runa, Pedro Caeiro, Pedro Carraca e Vicente Wallenstein Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Assistência de cenografia Francisco Silva Luz Pedro Domingos Som André Pires Assistência de encenação Inês Pereira Encenação António Simão A Classificar pela CCE 

No Teatro da Politécnica de 11 de Abril a 4 de Maio 
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb às 16h00 e às 21h00 

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt 

 

30 de Abril e 1 de Maio - não há sessões
 

 


INSPECTOR Tens um problema muito, muito sério. Há essa faca. Há o sangue. 
Pau Miró, Leões 

Certa noite, a uma lavandaria antiga gerida por uma família da classe trabalhadora, chega um rapaz da zona alta com uma camisa ensanguentada. A partir daí, as coisas, aquelas que nas famílias parecem nunca mudar, começam a transformar-se vertiginosamente. 
Leões é a segunda parte de uma trilogia (completada por Búfalos e Girafas) que aborda as relações familiares sob diferentes perspectivas, os seus desequilíbrios, a agressividade e a solidão gerados pelo crescimento nas grandes cidades.

 

UM CLUBE DE LEITURA DE PEÇAS DE TEATRO

Ilustração © Samuel Jarimba

UM CLUBE DE LEITURA DE PEÇAS DE TEATRO - Teatro da Cidade      
   
2ª 29 Abril – RUA GAGARIN de Gregory Burke

Direcção da sessão: Nídia Roque

Rua Gagarin é uma mistura de anarquia, comunismo e comédia negra. O autor quis escrever uma peça sobre: "economia – a real fonte de poder na sociedade global – e a infinita capacidade do Homem para se auto-iludir". Rua Gagarin é uma peça cruel e divertida sobre um assalto que correu terrivelmente mal. Vencedora dos prémios: Meyer/Whitworth e Critics' Circle, ambos em 2002, e do Fringe First no Festival de Edimburgo de 2001. Estreou a 12 de Julho de 2001 no Traverse Theatre de Edimburgo, com interpretação de Michael Nardone, Michael Moreland, Billy McElhaney e Maurice Roëves e encenação de John Tiffany.

 


E se pudéssemos, em conjunto, descobrir peças de teatro?       

Este clube de leitura é um encontro promovido pelo Teatro da Cidade em parceria com os Artistas Unidos, onde, em conjunto com o público se lêem e se descobrem textos da dramaturgia universal. Um lugar de encontro para que possamos imaginar outros lugares, outras ficções, para que possamos dialogar com e a partir da palavra de outros autores, fazendo da leitura e da interpretação destes textos um lugar partilhado.  

 

Sempre na última 2ª do mês, das 19h às 21h, o encontro está marcado no Teatro da Politécnica.       

 

FEIRA DO LIVRO 2024

 

Lançamento de catálogo Jorge Silva Melo - Viver amanhã como hoje 

30 de abril a partir das 17h30 na Esplanada 39 Degraus


No mês que celebra os 50 anos do 25 de Abril, a Cinemateca lança o há muito esperado catálogo sobre o trabalho no cinema de Jorge Silva Melo, num encontro marcado para 30 de abril, a partir das 17h30, na Esplanada 39 Degraus. A apresentar o livro, lembrando Jorge Silva Melo, estarão António Simão, Francisco Frazão, José Manuel Costa e Maria João Madeira numa iniciativa que decorre no contexto especial de programação do último dia do projeto FILMar, que conta com a primeira projeção pública da nova cópia digital de alta definição de Agosto (Jorge Silva Melo, 1988) às 19h, na sala M. Félix Ribeiro, em sessão de entrada livre.  

Intitulado Jorge Silva Melo - Viver amanhã como hoje, o catálogo tem organização de Maria João Madeira e grafismo de Nuno Rodrigues, contando, entre os contributos originais, com textos de Luis Miguel Cintra, Miguel Lobo Antunes, João Pedro Rodrigues, João Lameira, Francisco Frazão, Bernardo Pinto de Almeida, Luís Miguel Oliveira, José Manuel Costa e Maria João Madeira. Reunindo um poema de Manuel Gusmão, uma antologia de textos de autores como o próprio Jorge Silva Melo, Paulo Rocha, Alberto Seixas Santos, João Bénard da Costa, Regina Guimarães, Rui Catalão, Sofia Areal; entrevistas conduzidas por Francisco Ferreira e Isabel Lopes Gomes e outros documentos, inclui material fotográfico inédito ou o argumento de um do projeto não realizado intitulado A Linha da Vida.  

A edição foi preparada na sequência da retrospetiva que a Cinemateca dedicou a Jorge Silva Melo em duas fases por força das circunstâncias: em março de 2020, o programa foi interrompido três dias depois do começo pela pandemia Covid-19; voltou a ser organizado em maio de 2022, dois meses após o falecimento do cineasta e encenador, que acompanhou a organização da iniciativa em diálogo estreito com a Cinemateca ao longo desse tempo.  

O catálogo resulta, assim, de um trabalho feito de interrupções, tal como se pode dizer do percurso de Jorge Silva Melo no cinema, iniciado em 1979-80 com as duas produções do Grupo Zero E Não Se Pode Exterminá-lo, correalizado com Solveig Nordlund, e Passagem ou A Meio Caminho, primeira das suas cinco longas-metragens de ficção. Nesse sentido, escreve José Manuel Costa, no texto de abertura do catálogo: "autor incontornável do nosso cinema, cuja obra, na sua estrutura descontínua e, em parte, injustamente limitada, nos remete também, mais uma vez, para as próprias feridas do contexto de produção, e até de exibição, de cinema em Portugal." 

 

FEIRA DO LIVRO 2024

 

FEIRA DO LIVRO

 

No Teatro da Politécnica de 2 a 4 de Maio
5ª das 17h00 às 19h00 | 6ª das 17h00 às 21h00 | Sáb das 15h00 às 21h00

 

Em Maio, há Feira do Livro no Teatro da Politécnica! 
Teremos uma banca com os nossos Livrinhos de Teatro e Revistas Artistas Unidos a preços (muito!) especiais. 
 

 

ÀS DUAS HORAS DA MANHÃ de Falk Richter - Teatro da Rainha

Fotografia © Paulo Nuno Silva

ÀS DUAS HORAS DA MANHÃ de Falk Richter Tradução Carlos Borges Com Beatriz Antunes, Fábio Costa, Mafalda Taveira, Mariana Reis, Nuno Machado e Tiago Moreira Encenação Fernando Mora Ramos Produção Teatro da Rainha M14 


No Teatro da Politécnica de 9 a 11 de Maio 
5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00 

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt 
 


CREONTE Aí têm os substantivos de Creonte / Homem / / Razão/ Traição / Morte  / Navio do Estado / O Meu 
Falk Richter, Às Duas Horas da Manhã 

Constanze perdeu o rastro a Tom, colega de trabalho com quem tem uma relação amorosa. Marc, espécie de alter-ego do Autor, hesita na construção das suas personagens. Timo encarna Helge Gonzensheimer numa entrevista de emprego que lhe sai completamente ao lado. Lisa está grávida, o que leva Constanze ao desespero. Há que investir na firma, a verdadeira família, o bebé. Max encontra-se à beira do abismo, do esgotamento à loucura vai um passo. Todos tentam comunicar com alguém, mas a linguagem escapa-se-lhes. Encerradas dentro si, as personagens de Às Duas Horas da Manhã perdem-se num labirinto de solilóquios que as impele para o abismo da solidão. Neste texto de Falk Richter, um arquipélago de monólogos e diálogos constítui um tratado sobre a existência num contexto pós-moderno, num mundo que é cada vez mais individualista, em que há cada vez menos pessoas com quem se pode conversar, em que deixa de haver espaço para a intimidade e em que o tempo é sempre contado. Para Michell Billington é um teatro diferente de todos os outros, para Gabriel Dufay é uma partitura rítmica que nunca nos leva ao lugar onde achamos que ela vai.  
Remexendo numa quantidade de temas contemporâneos e preocupações urgentes, assistimos a cenas realistas às quais se sucedem cenas de natureza brechtiana, com o objectivo de levantar questões sobre as pequenas prisões quotidianas nas quais nos fechamos – não só no que diz respeito ao trabalho, mas, sobretudo, ao mundo como um todo. Como é que se vive num sistema cada vez mais obcecado pela eficiência e produtividade? O que significa amar alguém? Como é que se pode viver autenticamente num mundo em que as relações são cada vez mais precárias? A linguagem pode ainda significar qualquer coisa, quando andamos tão preocupados com os números?  
Através destas personagens-testemunho vamo-nos apercebendo que a maior consequência da visão do mundo como empresa é a solidão profunda a que estaremos sujeitos. Deixar o escritório, os objectivos de rentabilidade do tempo e a performance canibalizarem a vida privada e a intimidade significa tornarmo-nos prisioneiros da solidão.    

 

A MISSÃO de Heiner Müller - Teatro da Cidade

Fotografia © Luís Belo

A MISSÃO de Heiner Müller Tradução Anabela Mendes Com Bernardo Souto, Danilo da Matta, Guilherme Gomes, João Reixa e Nídia Roque Cenografia Ângela Rocha Desenho de luz Rui Seabra Desenho de som e música original Sofia Queiroz Figurinos Teatro da Cidade Colaboração Figurinos Aldina Jesus Atelier Construção de cenário Josué Maia Músicos Miguel Ferreira (Violino), Sara Ramalho (Violeta), Ana Carolina Rodrigues (Violoncelo), Sofia Queiroz (Contrabaixo) Apoio à produção Maria João Garcia Fotografias de cartaz Bruno Simão Co-produção de residência O Espaço do Tempo Co-produção Teatro Viriato Financiamento Eixo Cultura Viseu 2022/2025 Apoio República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes Encenação colectiva Teatro da Cidade M16 

No Teatro da Politécnica de 16 de Maio a 1 de Junho 
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª e Sábado às 21h00 

SASPORTAS O mundo uma pátria para senhores e escravos. Os escravos não têm pátria cidadão Debuisson. E enquanto houver senhores e escravos, não estamos desligados da nossa missão. 
Heiner Müller, A Missão 

A Missão – memórias de uma revolução é um texto maior do que qualquer um de nós. Tem a força de uma interrogação que lançamos para o mundo. Desestabiliza-nos como um enigma. É um texto feito da matéria de que são feitas as grandes obras – e, por isso, dialoga intimamente com o nosso presente. Neste texto está a Revolução Francesa, a Revolução do Haiti e a Revolta de escravos na Jamaica, mas também a invasão da Ucrânia pela Rússia e o conflito na Faixa de Gaza. Neste texto está a legitimidade de se assumir certas lutas, tomar certas decisões, e representar certas peças. A Missão é um texto maior do que qualquer um de nós, e é a isso que a encenação colectiva do Teatro da Cidade procura responder. Numa peça cheia de ambiguidades e que não se mostra como tendo uma forma certa de pôr em cena, este espectáculo é sobre o confronto com a nossa própria incapacidade de enfrentar as missões que mudariam o mundo, e ao longo da vida, por cansaço, condição ou condicionamento, quase nunca por convicção, as deixamos escapar. Müller dá-nos por palavras, cheio de perigo, o terreno da inércia, da superficialidade, da mera sobrevivência. Num texto que já não é didáctico, mas um encontrão.

 

ARTISTAS UNIDOS