Fronteira “a salto” para fugir de um assalto - Triplov INFO

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quarta-feira, 8 de maio de 2024

Fronteira “a salto” para fugir de um assalto


Paula Freitas Ferreira Paula Freitas Ferreira
Editora

Na década de 1960 fugia-se de Portugal a pé, ou "a salto", para fugir à ditadura, mas sobretudo à fome. A emigração nasce nesses tempos sombrios em que a saudade não ganhava ao sofrimento de lá ficar.

Hoje ninguém, pelo menos em terras lusas, faz a viagem clandestinamente. As fronteiras estão abertas, mas continuamos a cruzá-las em nome do dinheiro. Buscamos melhores salários e preços mais em conta.

Neste artigo consegue saber em que país - Luxemburgo, França ou Bélgica – é mais barato ir ao supermercado.

Uma tendência de poupança que parece um contrassenso num país em que na hora de comprar um automóvel novo, os modelos topo de gama continuam a ser os preferidos. São mais vendidos que certos utilitários, com preços mais acessíveis.

O que parece subir em flecha quando falamos de carros no trânsito são os nervos dos condutores. "Travagens bruscas para "castigar" quem vem atrás, passar sinais vermelhos, gritar palavrões, fazer gestos, ofender a mãe do outro, sair do carro para o confrontar". É sobre este comportamento na estrada que nos fala o Paulo Farinha no artigo de opinião desta quarta-feira.

Amanhã acontece a peregrinação de Nossa Senhora de Fátima a Wiltz. Há quem tenha muita pena de não poder comer uma bela sardinhada em dia de procissão.

Deixo-lhe a frase com que o Grande Repórter do Contacto fecha a sua crónica: "Mas o que importa é vivermos as coisas em pleno. E se há espírito que é português é o desenrascanço. Seja de que maneira for, haverá sardinhas".

A canção de hoje é, por isso, para a "gente da minha terra".

Boas leituras!