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DIA 20, 19h00 Carta ao Corpo que Luta, de São Castro Play False (ESTREIA) | | | | |
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"Carta ao Corpo que Luta" é uma peça coreográfica inspirada na obra literária Novas Cartas Portuguesas (1972), de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa. Esta obra, considerada subversiva e desafiadora das normas sociais e morais da época, lançou uma crítica incisiva às condições sociais, políticas e culturais enfrentadas pelas mulheres na sociedade portuguesa. A peça explora temas como amor, opressão, resistência e identidade, assumindo a forma de uma carta escrita por uma mulher ao corpo que luta — o seu e o de todas. Nesse diálogo íntimo entre corporeidades, surgem reflexões sobre as lutas inscritas nos corpos, ecoando revoluções do passado que ainda se manifestam no presente. O corpo como "primeiro campo de batalha" e "lugar preferencial da denúncia", sublinha o seu papel como território de ação e transformação, em prol de valores fundamentais como a liberdade e igualdade, ressoando uma poética de resistência e emancipação. | | | | |
Ficha técnica: TEXTOS: excertos de "Novas Cartas Portuguesas" de Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa | CONCEITO E COREOGRAFIA: São Castro | INTERPRETAÇÃO: Beatriz Mira | CONSULTORIA ARTÍSTICA: António M Cabrita | DESENHO DE LUZ: São Castro e António M Cabrita | APOIO AOS FIGURINOS: Nuno Nogueira | MÚSICA: (a definir) | DIREÇÃO TÉCNICA: Paulo Santos | PRODUÇÃO: PLAY FALSE, Associação Cultural | COPRODUÇÃO: CENDREV e Auditório Municipal Augusto Cabrita (Barreiro)| APOIO A RESIDÊNCIAS: Estúdios Victor Córdon / OPART , Teatro Viriato | Agradecimento: Catarina Câmara | | | | |
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Até dia 21, 18h30 Auto do Nascimento do Menino Jesus Bonecos de Santo Aleixo CENDREV | | | | |
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Os Bonecos de Santo Aleixo voltam à Biblioteca Pública de Évora para a sua temporada anual! As apresentações do 'Auto do Nascimento do Menino Jesus' decorrem até dia 21, sempre às 18h30. Estes títeres tradicionais do Alentejo parecem ter tido a sua origem na aldeia que lhes deu o nome. São títeres de varão, manipulados por cima, à semelhança das grandes marionetas do sul de Itália e do norte da Europa. Os textos tradicionais, que eram somente transmitidos por via oral, chegaram até ao presente através de sucessivas gerações de bonecreiros. Os textos resultam de uma fusão entre a cultura popular e uma escrita erudita. Conhecidos e apreciados em todo o país, com frequentes deslocações aos locais onde tradicionalmente se realizava o espetáculo, os Bonecos de Santo Aleixo participam também em muitos certames internacionais fora do país e são os anfitriões desta Bienal que se realiza desde 1987. O lugar de representação é um retábulo, construído em madeira e tecidos floridos, reproduzindo um palco tradicional em miniatura com pano de boca, cenários pintados em papelão e iluminação própria (candeia de azeite). Os bonecos são realizados em madeira e cortiça e são vestidos com um guarda-roupa que permite, como no teatro naturalista, identificar as personagens da fábula contada. A música (guitarra portuguesa) e as canções são executadas ao vivo. | | | | |
Autoria: TRADIÇÃO POPULAR |Interpretação: ANA MEIRA, GIL SALGUEIRO NAVE, ISABEL BILOU, JOSÉ RUSSO, VICTOR ZAMBUJO | Acompanhamento Musical guitarra portuguesa: GIL SALGUEIRO NAVE | | | | |
📍Biblioteca Pública de Évora 🗓 16 a 21 de dezembro, 18h30 ⏳60' 👥M/12 🎟 Bilhete: pago à venda na bilheteira física do Teatro e na Biblioteca, uma hora antes 8€ (Descontos: > 65 anos, Reformados, Associados ACDE, Cartão Estudante, Crianças < 12 anos, Famílias, Funcionários C.M.E., Grupos e Passaportes Teatro) ℹ 266 703 112 / geral@cendrev.com/ www.cendrev.pt | | | | |
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