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terça-feira, 9 de setembro de 2025

Convite - 28ART

Queridos amigos,

Há dias morreu Bob Wilson, dramaturgo e cenógrafo americano, praticamente nada saiu nos jornais. Quem se lembra dos grandes compositores Luciano Berio, Tohru Takemitsu ou Gordon Mumma? Praticamente ninguém. O mesmo se pode dizer de Joseph Beuys ou de Jesús Rafael Soto entre tantos outros! Nenhum deles lidava com ilustração, com decoração, ou com quadros nas paredes - embora a ilustração e decoração, por exemplo, sejam importantes e existam peças com grande qualidade.

Eles operavam o pensamento, a revelação não-verbal do que somos.

E esse questionamento, essa reflexão não-verbal, muito diferente do entretenimento, diferente do belo "inocente", é fundamental no pensamento Ocidental e, muito particularmente, é essencial para a liberdade que, com a saúde e o tempo, é uma das coisas mais importantes em nossas vidas.

Mas, ainda existem pessoas trabalhando sobre essas questões. Muitas vezes são silenciosas. Esse é o caso da Cláudia Lima, artista plástica suíço-brasileira.

A Galeria 28ART, em Prata Riverside Village, Rua Madre Teresa de Calcutá, 9A - Marvila, em Lisboa, terá a abertura da exposição Quatro Estações com obras da Cláudia Lima neste dia 12 de setembro, 2025, pelas 18:00.

Escrevi, há mais de dez anos, um texto sobre a Cláudia Lima e sua obra. Agora, em 2025, escrevi outro texto. Somos amigos desde há muitos anos.

Cá está o convite para a abertura da mostra na Galeria 28ART. Naturalmente, para quem estiver em Lisboa, ou por lá for passar.

A exposição conta com o apoio da Embaixada da Suíça em Lisboa e da VIC Properties Group.

Na exposição, teremos também uma instalação-concerto que compus em 1997. Intitula-se SETI e é certamente a primeira composição da história da música a utilizar sons extraterrestres como instrumentos musicais.

Sara Simões Ferreira e Luís Pintão, também eles duas pessoas maravilhosas, estão à frente da Galeria 28ART - localizada num edifício desenhado por Renzo Piano.

É um momento importante e essa importância torna-se ainda maior quando temos em mente o papel de cada um de nós na preservação dos princípios civilizatórios que nos formam.

Tudo de bom a todos,


Emanuel