Por ser Património Mundial da Humanidade, com arquitectura classificada, o design de comunicação era editado numa paleta das cores claras da matéria suporte. De modo depurado, e gesto subtil, a informação surgia de modo harmónico em respeito pela História e pelo Património. Um gesto de elevação e sentido de responsabilidade norteava as práticas na edição visual. Educativo também. Pois zelar pela boa imagem e bom nome da instituição era um desígnio do valor a implementar, sempre com o contributo da imagem. Sem macular a arquitectura. Hoje numa plural escuridão a negritude fere o património denunciando como a higiene e manutenção da arte em espaço público está ausente, e até votada ao abandono. Que diriam Alberto Pessoa e Francisco Franco? Estes dois valores da Cultura portuguesa que a Universidade de Coimbra não sabe hoje merecer.
António Barros
