11 de janeiro de 2024
Editorial
A importância dos solos tem vindo a ser subestimada - embora haja grandes campanhas das Nações Unidas e da União Europeia para chamar a atenção para ela. Para combater o aquecimento global é basilar que os solos sequestrem carbono - o que é feito pela vegetação e pelas árvores que cobrem os solos. Mas no nosso país (pelo menos) grassa uma febre frenética de ABATER árvores e DESTRUIR vegetação sob pretexto de combater as alterações climáticas. Absurdo, mas acontece em grande escala. Aliás, as energias renováveis, essenciais para melhorar o ambiente respeitando-o, estão por vezes a ser utilizadas de forma aberrante destruindo o ambiente. Os nossos vizinhos ecologistas da Galiza já o descobriram. Não basta ser renovável, é preciso também que seja no lugar adequado e com conta, peso e medida. AQUI? Não.
DESTAQUES
Na vasta recolha de informação em linha que nos tem vindo a ser facilitada pelo Pedro Viana em A Todas as Sementes, destaco hoje três notícias, de que faço um pequeno resumo para completar o que já se adivinhava por meio do link. Mas o melhor será ler por inteiro aquilo a que a ligação permite aceder.
1 - Quercus e a Corticeira Amorim lançam o programa ALDEIAS SUBERPROTEGIDAS (protegidas pelo sobreiro). O objetivo é melhorar a capacidade de resistência dos espaços florestais e a qualidade de vida das aldeias situadas em áreas de elevado risco de incêndio. Inclusive criando faixas de proteção com sobreiros e outras espécies folhosas autóctones.
2 - Dia Mundial do Solo (5 de dezembro) – Governo falhou promessa de publicar legislação para proteção dos solos. A associação Zero lamenta que o projeto-lei ProSolos continue há 8 anos na gaveta. Sensibilizar para a importância crítica do solo para a humanidade é o objetivo desse dia comemorativo. A legislação em falta abrange aspetos cruciais para que os solos em Portugal sejam regenerados e preservados.
3 - Defesa das montanhas. Milhares de pessoas mobilizaram-se na defesa das montanhas galegas frente à especulação energética, a 9 e 10 de dezembro passado. De facto, não basta ser renovável (neste caso, a energia eólica) para ser bom. É preciso observar um impacto ambiental realmente reduzido. Por isso surgiu na vizinha Galiza a Coordenadora - Eólicas, Assim Não.
José Carlos Costa Marques
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