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Jane Campion, Sem Cedências | | | | |
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Nascida na Nova Zelândia no seio de uma família de artistas de teatro, Jane Campion é uma das cineastas mais distintas da atualidade. Apesar de pouco extensa, a sua filmografia — marcada por protagonistas femininas fortes e assertivas e uma diversidade formal impressionante — tem somado, ao longo de décadas, aplausos da crítica. A sua estreia no formato da longa-metragem deu-se com Sweetie (1989), mas foi com "The Piano" (1993) que saltou para a ribalta. Este drama arrebatador valeu-lhe o título de primeira mulher a arrecadar a Palma de Ouro em Cannes e a segunda a ser nomeada para o Prémio de Melhor Realização nos Óscares — categoria que viria a vencer em 2021 com "The Power of the Dog". Entre abril e junho, apresentamos no Batalha uma retrospetiva integral das nove longas-metragens de Jane Campion e a quase totalidade das suas curtas — um conjunto de obras que ilustram o percurso pioneiro da cineasta e a sua contínua exploração da psique humana; um percurso notável, duradouro e sem cedências. | | | | |
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Rui Esperança (Viana do Castelo, 1991) licenciou-se em Cinema pela Escola Nacional de Teatro e Cinema em 2013. Autor de um corpo de trabalho que inclui várias curtas-metragens, que tiveram estreia em festivais como o IndieLisboa, Doclisboa ou Curtas Vila do Conde, foi assistente de realização de Joaquim Sapinho, entre 2013 e 2015. Atualmente, é membro da direção da Associação de Produção Audiovisual (Ao Norte) e da cooperativa de produção cinematográfica Fora de Campo Filmes. O seu cinema, marcadamente documental, debruça-se sobre a adolescência e o início da idade adulta, fases de inúmeras dúvidas e decisões. No Batalha, apresentamos três curtas-metragens representativas da sua obra. Sessão com a presença do cineasta. | | | | |
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Em Abril, o Batalha continua a apresentar Se o Cinema é uma Arma, um programa de filmes que explora o poder transformador do cinema e a forma como este pode atuar como ferramenta de luta nos dias de hoje em Portugal e no mundo. Com obras de ficção e documentais que transcendem fronteiras estéticas, culturais e geográficas, o programa ecoa o espírito de liberdade que Abril anunciou para discutir ideais de justiça e igualdade. De Portugal, mas também do Brasil, Palestina, Hong Kong ou Nigéria, apresentam-se filmes que, ao denunciar opressões e desvendar outras perspetivas históricas, se transformam em importantes atos de resistência. Curadoria de Fradique, Janaína Oliveira, Manuela Matos Monteiro e Rita Morais. | | | | |
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O Cinema Unido Jamais Será Vencido | | | | |
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O denominado Cinema de Abril marca uma viragem no processo de criação cinematográfica, privilegiando a coletivização da autoria, com processos partilhados e colaborativos desenvolvidos sobretudo em regime de cooperativa. Para esta sessão, escolhemos exclusivamente filmes criados em coletivo nas cooperativas mais ativas no período revolucionário, que documentam e refletem sobre esse complexo processo, e de um outro coletivo de animação mais recente que revisita a "longa noite do fascismo". Esta é uma sessão especial da Seleção Nacional para celebrar os 50 anos do 25 de Abril de 1974. Sessão seguida de conversa com Acácio de Almeida (Grupo Zero). Entrada gratuita, mediante levantamento de bilhete no próprio dia. Limitado a dois bilhetes por pessoa. | | | | |
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25 de Abril com Sala Aberta | | | | |
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No Dia da Liberdade, abrimos as portas do Batalha à celebração que se faz na rua apresentando, em permanência em ambas as salas de cinema, um conjunto de filmes documentais de arquivo que mostram a cidade em diferentes momentos e episódios históricos no pós-revolução. | | | | |
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Fazes das salas de cinema a tua segunda casa? Queres ser melhor amigo do Batalha, com todas as regalias a que isso dá direito? Adere ao cartão BFF! | | | | |
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