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quarta-feira, 22 de maio de 2024

Das migrações às algas nocivas: Um oceano de vida n’O Espaço à Quarta



Das migrações às algas nocivas: Um oceano de vida n'O Espaço à Quarta

No Dia Internacional da Biodiversidade, comemorado a 22 de maio, vamos saber como os satélites de observação da Terra ajudam a monitorizar a vida no oceano, e qual o impacto dessa monitorização no nosso dia a dia e na conservação das espécies marinhas. A partir das 19.00, especialistas de diferentes áreas mostram como os satélites permitem detetar o desenvolvimento de algas nocivas ou seguir as trajetórias dos animais marinhos e o impacto das alterações climáticas.


Da clorofila, o pigmento responsável por captar a luz e garantir que organismos consigam produzir o seu alimento por meio da fotossíntese, às migrações dos animais, as observações por satélite permitem monitorizar a biodiversidade marinha. Desta forma, conseguimos obter respostas importantes para a gestão de recursos e a preservação de espécies ameaçadas.


Marcos Mateus, do MARETEC - Marine, Environment and Technology Center (Instituto Superior Técnico) traz ao debate a modelação hidrodinâmica e a biogeoquímica de estuários, tendo trabalhado na previsão da proliferação de algas nocivas. José Pedro Granadeiro, do CESAM - Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, fala-nos da utilização de dados de satélite para caracterizar as áreas de ocorrência de espécies e monitorizar as respetivas condições climáticas, enquanto Catarina Eira, do ECOMARE e CESAM, usa esses dados para seguir animais recuperados pelo ECOMARE e libertados no oceano. Com Jorge Fontes, do Okeanos (Universidade dos Açores), e Hélder Silva, da Thales Edisoft Portugal, conhecemos o novo satélite português MH-1, desenvolvido no âmbito do projeto AEROS, que tem entre os seus objetivos detetar frentes oceânicas ou vigiar a população de tubarões.


Um Oceano de Vida vai ter transmissão em direto no canal de Youtube e na página de Facebook do Pavilhão do Conhecimento.


Sobre O Espaço à Quarta


Organizadas pelo ESERO Portugal/Ciência Viva, as sessões d'O Espaço à Quarta convidam investigadores e especialistas de empresas a refletir sobre o impacto das ciências e tecnologias espaciais na sociedade.


Reveja a sessão de 17 de abril

Os Convidados

Marcos Mateus

José Pedro Granadeiro

Catarina Eira

Doutorado em Engenharia e Tecnologia do Ambiente pelo Instituto Superior Técnico (IST). Atualmente, é professor nesta universidade e faz investigação em ecologia marinha e modelação no MARETEC, também do IST. Dedica-se à modelação hidrodinâmica, biogeoquímica estuarina e desenvolvimento de modelos de qualidade da água. Trabalhou como consultor em utilização dos recursos hídricos, qualidade da água e ecologia das águas doces na AQUALOGUS.

Doutorado em Ecologia Ambiental e Evolutiva pela Universidade de Glasgow, na Escócia, Reino Unido. É Professor Catedrático da FCUL e coordena o pólo do CESAM desta universidade. A maior parte da sua investigação centra-se na dieta e ecologia alimentar, ecologia espacial e de movimentos, migração, ecologia de comunidades e conservação em ambientes costeiros e marinhos.

Responsável pelo Centro de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos do ECOMARE, Laboratório para a Inovação e Sustentabilidade dos Recursos Biológicos Marinhos da Universidade de Aveiro (UA). É doutorada pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Barcelona, professora no Departamento de Biologia da UA e investigadora do CESAM desta universidade. O seu trabalho está centrado na conservação da biodiversidade, biologia marinha e recursos aquáticos.

Jorge Fontes

Doutorado em Ecologia Marinha pela Universidade dos Açores e pela Universidade da Califórnia de Santa Bárbara, é investigador do Okeanos e bolseiro da Universidade dos Açores e do Instituto do Mar. Ecologista marinho com particular interesse em tecnologia aplicada implantada nos animais e marcação não invasiva de megafauna marinha, como tubarões, e ferramentas de investigação subaquática de baixo custo para animais e habitats.

Hélder Silva

Mestre em Engenharia Informática e Inteligência Artificial (IA) pela Universidade NOVA de Lisboa e tem um MBA em Finanças pela Universidade de Lisboa. É diretor de software de voo aeroespacial na Thales Edisoft Portugal. Esteve envolvido no planeamento e construção do MH-1, o primeiro satélite totalmente desenvolvido, construído e operado a partir de Portugal. Foi CEO da Sputnik Software e Tecnologias e diretor técnico da Skysoft Portugal.

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maio 2024 © Ciência Viva