No Dia Internacional da Biodiversidade, comemorado a 22 de maio, vamos saber como os satélites de observação da Terra ajudam a monitorizar a vida no oceano, e qual o impacto dessa monitorização no nosso dia a dia e na conservação das espécies marinhas. A partir das 19.00, especialistas de diferentes áreas mostram como os satélites permitem detetar o desenvolvimento de algas nocivas ou seguir as trajetórias dos animais marinhos e o impacto das alterações climáticas.
Da clorofila, o pigmento responsável por captar a luz e garantir que organismos consigam produzir o seu alimento por meio da fotossíntese, às migrações dos animais, as observações por satélite permitem monitorizar a biodiversidade marinha. Desta forma, conseguimos obter respostas importantes para a gestão de recursos e a preservação de espécies ameaçadas.
Marcos Mateus, do MARETEC - Marine, Environment and Technology Center (Instituto Superior Técnico) traz ao debate a modelação hidrodinâmica e a biogeoquímica de estuários, tendo trabalhado na previsão da proliferação de algas nocivas. José Pedro Granadeiro, do CESAM - Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, fala-nos da utilização de dados de satélite para caracterizar as áreas de ocorrência de espécies e monitorizar as respetivas condições climáticas, enquanto Catarina Eira, do ECOMARE e CESAM, usa esses dados para seguir animais recuperados pelo ECOMARE e libertados no oceano. Com Jorge Fontes, do Okeanos (Universidade dos Açores), e Hélder Silva, da Thales Edisoft Portugal, conhecemos o novo satélite português MH-1, desenvolvido no âmbito do projeto AEROS, que tem entre os seus objetivos detetar frentes oceânicas ou vigiar a população de tubarões.
Um Oceano de Vida vai ter transmissão em direto no canal de Youtube e na página de Facebook do Pavilhão do Conhecimento.
Sobre O Espaço à Quarta
Organizadas pelo ESERO Portugal/Ciência Viva, as sessões d'O Espaço à Quarta convidam investigadores e especialistas de empresas a refletir sobre o impacto das ciências e tecnologias espaciais na sociedade.
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