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| Ken Loach: Planos de Resistência | | | | |
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| No momento em que Ken Loach anuncia o fim da sua carreira como realizador, após seis décadas de intensa produção, dedicamos uma retrospetiva à sua obra, celebrizada pelos retratos arrojados e sem concessões da pobreza e da marginalização no seu país de origem, o Reino Unido.
Os seus filmes foram distinguidos múltiplas vezes nos festivais de cinema de Berlim, Locarno, Roterdão e Veneza, alcançando, por duas vezes, o prémio maior do Festival de Cannes, a Palma de Ouro. A retrospetiva que o Batalha apresenta entre maio e dezembro compreende a exibição de uma seleção da filmografia do realizador, grande parte dela feitos em colaboração com o seu argumentista de longadata, Paul Laverty e a produtora Rebecca O'Brien.
Uma retrospetiva com a curadoria de Gareth Evans | | | | |
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| Eduardo Williams estudou na Universidad del Cine, em Buenos Aires, antes de se matricular no Le Fresnoy — Studio national des arts contemporains, em França. As suas primeiras curtas-metragens foram filmadas na Argentina, mas os seus trabalhos mais recentes incluem cenários de várias partes do mundo e centram-se em temas como a incerteza do movimento, ligações espontâneas e peculiares deambulações visuais pela atmosfera terrestre.
A sua primeira longa-metragem, "El auge del humano" (2016), uma obra híbrida entre o documentário e a ficção, ganhou o prémio de Melhor Filme na secção Cineasti del Presente do Festival de Locarno e foi posteriormente exibida no Festival de Toronto, no Festival de Nova Iorque, na Tate e na Viennale, entre outros.
"Parsi", corealizado pelo poeta Mariano Blatt, estreou na Berlinale em 2020 e, em 2023, "El auge del humano 3" chega ao Festival de Locarno — filme cuja estreia nacional passará agora pelo Batalha. | | | | |
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| Jane Campion, Sem Cedências | | | | |
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| Nascida na Nova Zelândia no seio de uma família de artistas de teatro, Jane Campion é uma das cineastas mais distintas da atualidade. Apesar de pouco extensa, a sua filmografia — marcada por protagonistas femininas fortes e assertivas e uma diversidade formal impressionante — tem somado, ao longo de décadas, aplausos da crítica. A sua estreia no formato da longa-metragem deu-se com "Sweetie" (1989), mas foi com "The Piano" (1993) que saltou para a ribalta. Este drama arrebatador valeu-lhe o título de primeira mulher a arrecadar a Palma de Ouro em Cannes e a segunda a ser nomeada para o Prémio de Melhor Realização nos Óscares — categoria que viria a vencer em 2021 com "The Power of the Dog". Em Maio, continuamos a apresentar uma retrospetiva integral das nove longas-metragens de Jane Campion, a quase totalidade das suas curtas e a primeira temporada da série "Top of the Lake" — um conjunto de obras que ilustram o percurso pioneiro da cineasta e a sua contínua exploração da psique humana; um percurso notável, duradouro e sem cedências. | | | | |
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| O programa radical, surpreendente e talvez macabro, que apresenta uma seleção de filmes vistos por ícones do século XX momentos antes das suas mortes, está de regresso ao Batalha. Neste segundo capítulo, exibimos os últimos filmes vistos por F.W. Murnau, Agatha Christie, John F. Kennedy, Princesa Diana e Jean-Luc Godard, entre outros.
Depois do sucesso da primeira edição — em que dos 131 participantes que entraram na sala de cinema, 101 resistiram até à manhã do dia seguinte —, The Last Movies volta a ser apresentado em formato de maratona.
Desenvolvido em colaboração com o Batalha, The Last Movies 2 tem curadoria de Stanley Schtinter, artista, escritor e programador descrito por vários tabloides britânicos como "um exorcista". | | | | |
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| Diogo Baldaia (1992, Porto) estudou realização e imagem na ESTC em Lisboa, e concluiu o Mestrado em Artes Plásticas na KASK Conservatorium em Ghent, na Bélgica, onde viveu e trabalhou antes de regressar para Portugal. A sua primeira curta profissional, "Miragem Meus Putos" (2017), venceu o prémio Melhor Curta-Metragem na Competição Nacional do IndieLisboa. Os seus filmes, todos eles de ficção experimental, foram premiados e exibidos em diversos festivais nacionais e internacionais, tendo "Why Are You Image Plus?" (2023) estreado em competição no Festival de Roterdão na secção Ammodo Tiger Short Competition.
A filmografia de Baldaia interessa-se pelo desejo de futuro de uma geração jovem, a sua pulsão e os seus episódios de crescimento, enquanto oferece um olhar aguçado sobre uma realidade contemporânea que não permite a realização das suas aspirações e antes a empurra para contextos de alienação e ansiedade. Quando os sonhos reais teimam em não ser cumpridos, o que resta é a transição para dimensões alternativas de harmonia e transcendência.
Sessão seguida de conversa com Diogo Baldaia e Pedro Dourado (livreiro e programador). | | | | |
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| ORLAN, performer, artista multimédia e feminista francesa, é a convidada desta edição do Multiplex, cujo programa inclui duas conferências e um ciclo de filmes da artista. Cruzando diferentes disciplinas como a pintura, a escultura, a fotografia, o vídeo, a instalação e a performance, o trabalho de ORLAN é internacionalmente reconhecido desde a década de 70. As cirurgias estéticas que a artista realizou na década de 90, tornadas performances públicas e rituais, refletem sobre os limites do corpo, a tecnologia, a bioética e a inteligência artificial. | | | | |
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| Fazes das salas de cinema a tua segunda casa? Queres ser melhor amigo do Batalha, com todas as regalias a que isso dá direito? Adere ao cartão BFF! | | | | |
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