| Olá, bom dia! Se há coisa que nos faz tirar o pé do acelerador é saber que, mais à frente, há um radar. Às vezes, basta estar lá a placa que já serve de dissuasor, nem é preciso que exista mesmo um radar ou que este esteja mesmo a trabalhar. A existência de radares, colocados nas zonas mais perigosas das estradas, faz de facto diminuir o número ou a gravidade dos acidentes. Isso mesmo é o que têm provado os radares que têm vindo a ser instalados nas principais estradas e autoestradas do país. São radares que medem a velocidade instantânea (aquela a que passamos por eles), mas também que medem a velocidade média. Para estes últimos, não adianta travar a fundo quando os avistamos, porque o que vão medir é se, do local onde começa a contagem até ao fim, ultrapassámos ou não a velocidade máxima permitida…o que nos obriga a manter o pé levantado do acelerador e a portar-nos com juízo durante muito mais tempo. O «nós» que usei até aqui é propositado, uma vez que me incluo no lote de condutores aceleras. Se não fosse assim, há uma meia dúzia de anos não teria recebido duas multas de seguida, apanhada em flagrante delito de excesso de velocidade pelo radar à entrada de Lagoa, na EN125… Mereci, paguei. E nunca mais me esqueci que, apesar de ser um local com duas faixas de rodagem, com bom piso, a convidar a uma velocidade mais alta, o limite ali é de 70 km/hora. O meu colega Pedro foi saber o que reserva, para o Algarve, o lote de 25 novos dispositivos que foram instalados em todo o país e detalha aqui tudo. No Alentejo, esta manhã voltamos a dar destaque a um projeto em Odemira. Este que é o maior concelho do país, tem muito para descobrir, por ser tão diverso, em termos geográficos e culturais. E a autarquia tem feito um esforço muito grande para preservar as suas artes e ofícios, que são bem espelhados, na FACECO, a feira que dentro de três semanas irá abrir as suas portas em São Teotónio, mas também na Olaria Municipal (que abriu ontem) ou no Fórum Artes e Ofícios, que decorre hoje e amanhã, como se pode ler aqui. Pela nossa parte, o Sul Informação estará amanhã em Lisboa, para participar, no Goethe-Institut, nos encontros de jornalismo MediaCon – Informação sem Muros. Será mais uma vez o Nuno Costa, coordenador de projetos do Sul Informação, quem irá participar, num painel sobre jornalismo de proximidade, que vai contar também com a participação de Catarina Carvalho (Mensagem de Lisboa) e Olaya Argüeso Pérez (Correctiv). Depois das boas notícias, a má notícia. Anteontem ao fim da tarde, numa rixa entre grupos rivais, um jovem de 19 anos foi morto à facada, em Faro. Ontem, a Polícia Judiciária anunciou ter detido o suspeito da autoria deste homicídio…e é um adolescente… Que se andará a passar na cabeça destes jovens? É que parece que andam a ver demasiados filmes e séries ou a jogar demasiados jogos violentos e depois copiam esses padrões de violência numa cidade onde não é normal este tipo de coisas acontecer… Entretanto, no fim de semana que hoje começa, há muita coisa a acontecer: no centro histórico de Loulé não se pode perder o Festival MED, enquanto na Praia da Rocha é o Afro Nation que atrai as atenções. Divirta-se e aproveite!
O Sul Informação cá estará para lhe dar as notícias! E não se esqueça que, em breve... |
