A Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho (FNAT) surge a 13 de junho de 1935 com o fim de criar as infra-estruturas destinadas às atividades culturais, desportivas e recreativas dos trabalhadores e suas famílias, com vista a "um maior desenvolvimento físico e moral". Os "organismos corporativos da economia nacional, as grandes empresas e as próprias entidades individuais com meios e condições para tanto" são instados a cooperar com o Estado para esse fim.
A ação da FNAT estendia-se a todo o território nacional por intermédio das suas delegações (provinciais) e subdelegações (concelhias), competindo-lhes cooperar na avaliação de todos os assuntos e na execução de todas as iniciativas. Nas freguesias rurais a FNAT era representada pelas Casas do povo e Casas de pescadores. Os beneficiários da FNAT eram obrigatoriamente sócios de um dos elementos da organização corporativista do trabalho: de um sindicato Nacional, de uma Casa do povo ou Casa de pescadores; sendo que os Centros de Alegria no Trabalho (CATs) constituíam as estruturas de base nas empresas. Nas zonas de residência urbana os Centros de Recreio Popular (CRPs) cumpriam essa função.
Com o tempo, a FNAT passou a ser uma parte muito importante do quotidiano dos trabalhadores e dos seus agregados familiares, instruindo e direcionando a sua vida lúdica. A Instituição crescerá rapidamente: em 1950 eram 41.117 os sócios individuais e 427 os sócios coletivos; em 1958 havia já 73.655 sócios individuais. Em 1969 os beneficiários são já 147.264, os CATs 626 e os CRPs 148.
Ler mais » FNAT (inatel.pt)