Novo catálogo de livros raros, antigos e/ou esgotados. 📚 - Triplov INFO

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quinta-feira, 11 de julho de 2024

Novo catálogo de livros raros, antigos e/ou esgotados. 📚



LIVRARIA MANUEL FERREIRA

NOVO CATÁLOGO ONLINE

CVII CATÁLOGO DE LIVROS RAROS E ESGOTADOS

É com grande entusiasmo que partilhamos convosco o lançamento do nosso mais recente catálogo de livros antigos, raros e esgotados, numerado como n.º 107.

Entre o diverso conjunto de manuscritos incluídos nesta edição, destacamos uma cópia fiel de uma das duas raríssimas primeiras traduções em castelhano de Os Lusíadas, de Luís de Camões e, ainda, um manuscrito seiscentista da Crónica do Condestabre de Portugal Dom Nuno Álvares Pereirauma peça biográfica de grande relevância para a crise dinástica de 1383-1385. Acreditamos que este manuscrito tenha servido como exemplar para a única edição impressa desta crónica no século XVII.

Além disso, incluímos três raríssimas brochuras de José Régio que marcam o início do seu percurso académico e profissional: a sua tese de dissertação intitulada As Correntes e as Individualidades da Moderna Poesia Portuguesa (1925) e os relatórios finais do seu estágio na Escola Normal Superior de Coimbra: Algumas Observações e Algumas Reflexões Feitas Durante o Meu Ano de Prática Pedagógica (1929) e Algumas Considerações Sobre o Ensino do Francês (1929). Consulte ainda outras peças ícones para a História do Modernismo Português que apresentamos para venda como a primeira e rara edição do Orpheu e algumas obras de José Almada Negreiros como Pierrot e Arlequim.

De volta aos livros antigos, destacamos ainda uma coleção completa da rara edição princeps dos Sermões do Padre António Vieira, que inclui alguns volumes de edições clandestinas nas suas múltiplas variantes tipográficas, conhecidas e desconhecidas.
Por fim, mencionamos a obra genealógica de António Soares Albergaria com a reprodução de 74 brazões, Troféus Lusitanos. Trophea Suntretum Gestarum Monumenta et Victoriae (1632) e considerada por Inocêncio como uma das maiores raridades da bibliografia portuguesa.

Convidamos todos os apaixonados a explorar este notável conjunto de obras que selecionamos com tanto cuidado. Acreditamos que cada peça deste catálogo contribuirá significativamente para enriquecer as vossas coleções pessoais ou melhorar o património das nossas instituições. Agradecemos a vossa contínua confiança e esperamos que a publicação deste novo catálogo vos traga tanta satisfação quanto a nós ao compilá-la.



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OS NOSSOS DESTAQUES
ORPHEU. Revista Trimestral de Literatura. (...). 1915. Lisboa. Typographia do Commercio. [O primeiro número foi dirigido por Luís de Montalvor e o segundo por Fernando Pessôa e Mário de Sá-Carneiro e ambos editados por António Ferro]. 2 números In-4.º de IV-83-I e IV-85 a 164 págs. E.

"O 'Orpheu, em suma, repetimos, ainda nos inquieta. Somos dele e ele é nosso. Começámos lá. Inventou para nós uma língua nova de que ainda nos servimos. Mas inventou-a com uma força inovadora que se não pode repetir senão a espaços muito largos. É um facto que, em certa medida, toda a criação nova de algum modo faz uma pequena revolução e nada fica como estava antes, a partir do acto criador. Fazer é acrescentar. Criar é modificar. Mas entre duas grandes revoluções, o período intermédio é percorrido por sismos pequeninos, que se traduzem em pequenas respirações e pequenos ajustes, o que nada tem que ver com a grandeza intrínseca dos produtos artísticos produzidos. (...). 'Orpheu' abandonou decisivamente o idioma dos avós e inventou, para nós, a poesia moderna que ainda hoje somos. Com períodos de avanço e retrocesso, nunca fomos, ao longo do percurso, deixando de atirar miradas aos marcos de referência que ele disseminou no horizonte." ['in' «Poesia portuguesa: do "Orpheu" ao Neo-Realismo» de Eugénio Lisboa]. O primeiro volume insere "Colaboração especial do futurista Santa Rita Pintor (4 hors-texte duplos)". Publicação raríssima e muito valiosa.
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CONSTITUIÇÃO POLITICA // DA // MONARCHIA PORTUGUEZA. // [brasão com as armas de Portugal] // LISBOA // NA IMPRENSA NACIONAL. // ANNO 1822. In-4.º peq. de 100 págs. E.

Primeira edição da primeira 'Constituição Política' portuguesa "decretada pelas Cortes Geraes, Extraordinarias e Constituintes em 23 de Septembro de 1822, e aceita e jurada por elrei D. João VI no 1.º de Outubro do mesmo anno". "Edição nacional e official". Para além do respectivo «Índice das Materias», a edição apresenta no final uma lista de todos os representantes da Nação e os seus respectivos círculos eleitorais, seguido do Decreto e 26 de Setembro de 1822, assinado pelo Maçon e fervoroso liberal, Filipe Ferreira de Araújo e Castro, então Ministro e Secretário dos Negócios do Reino.

Luxuosa encadernação inteira de pele, da época, exuberantemente decorada a ouro ao 'gosto romântico' na lombada, pastas e seixas; na lombada, com alguns defeitos que não comprometem a sua solidez. Com o corte das folhas brunido a ouro fino.
 
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ATLAS NOUVEAU PORTATIF // à l'Usage des Militaires // et du Voyageur // 'Contenant 91 Cartes Dressées sur // les Nouvelles Observations' // Dedié // A MONSEIGNEUR LE COMTE // DE MAURE PAS // MINISTRE ET SECRETAIRE D'ETAT. // 'Par son très-humble & très-obéissant // serviteur G. le Rouge // Ingénieur Géographe du ROY.' // A PARIS // 'ruë des grands // Augustins. // [...] // A PARIS ⎨'chez' Le Rouge 'rue des Augustins.' // 'chez' Prault 'Fils quay de Conty' // 'chez la Veuve' Robinot 'quay des Augustins' // 'chez' Briasson 'rue St Jacques. In-fólio peq. de II-91 folhas duplas e II págs. E.

Edição original deste belíssimo atlas, elaborado e compilado por Georges-Louis Le Rouge, geógrafo e engenheiro do Reino de Luís XV. Composto 91 gravuras, sendo 3 representações de esferas, 1 mapa-mundi, 86 mapas gravados em página dupla, com alguns detalhes aguarelados e, ainda, uma última estampa também colorida referente às bandeiras marítimas de todo o mundo. Quando Le Rouge decide compilar este atlas, afasta a possibilidade de conceber mais um tratado de geografia repleto de "descrições e catálogos" pretendendo ao invés "colectar os mapas mais precisos e fiáveis que até aí teriam vindo a lume". Os mapas incluem os continentes da Europa, Ásia, África, América Septentrional e Meridional; o império Turco, a Pérsia, a China e o Japão; as Molucas, as Filipinas, as ilhas da Jamaica e Bermudas, entre muitos outros.
De raro aparecimento no mercado.
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VASCONCELOS (Mário Cesariny de).— A CIDADE QUEIMADA. Poema. (Editora Ulisseia. Lisboa. 1965). In-4º de XL págs. inums. E.

Obra fundamental do surrealismo português, em esmeradíssima edição realizada segundo o arranjo gráfico de Cruzeiro Seixas, ilustrada com um frontispício de Cesariny e três desenhos "hors-texte" também de Cruzeiro Seixas; parte da composição, em francês, foi impressa em diferentes tipos sobre pequenos rectângulos de papel depois colados nas páginas. Volume especial da colecção «Poesia e Ensaio», "rigorosamente limitada a trezentos exemplares numerados e assinados pelos autores do texto e dos desenhos".

Encadernação original, também ilustrada. Valorizado com dedicatória manuscrita do autor.
 
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CAMOES (Luis de).— [MANUSCRITO]. La Lusiada // De el famoso Poeta Luis de // Camões // Traducida en verso Castellano de Portugues // por el Maestro Luis Gomez de Tapia // Vecino de Sevilla // Dirigida al Illustrissimo Senor // Ascanio Colona, Abbad de Santa Sophia // Con Privilegio // En Salamanca // En casa de Ioan Perier Impresor de // Libros año de mil setecientos [rasurado] quinientos ochenta. [dim. aprox. 16 x 21,5 cm] de XXXII-163-[I] págs. E.

Fiel cópia manuscrita de uma das duas primeiras e concorrentes traduções em castelhano da célebre epopeia de Camões, minuciosamente caligrafada com tinta ferrogálica pela pena de Andres de Morales de los Rios. Ambas impressas no ano de 1580 a mando de Filipe II de Espanha, a primeira, da qual saiu o presente manuscrito, fôra impressa em Salamanca na oficina de Juan Perrier, com Luiz Gomes Tapia como tradutor e a outra, commumente conhecida como a primeira versão castelhana, com alvará concedido a 27 de Março, impressa em Alcalá na oficina de Juan Gracián e tradução de Benito Caldera. A edição da qual foi transcrito este documento, é extremamente rara e vem assim descrita por Brito Aranha: "dedicatoria ao abbade Ascanio; prologo ao leitor de Mestre Francisco Sanchez; varias peças poeticas em louvor de Tapia; catalogo dos reis de Portugal até Filipe II (primeiro da dominação hespanhola, 1580); e o poema (traducção em verso, com argumentos em prosa, mais desenvolvidos que os de Caldera). As estancias tambem não têem numeração. No fim de cada canto, vem as correspondentes anotações." Na primeira folha pode ler-se: "Este libro lo copió Andres de Morales de los Rios de uno impreso qe le presto D. Antonio Mosti. Año de 1795 [?] 1796". Pelo que conseguimos apurar, o possuidor do exemplar que permitiu esta transcrição foi D. António José Mosti [1730-1840] várias vezes referido em doações feitas à Biblioteca Nacional de Espanha como célebre bibliófilo e também mencionado em 'Inscripciones Romana de Cadiz' [Imprenta de Don Manuel Bosch, 1846] por Don Fermin de Clemente: "En el siglo seguiente se difundió mas el gusto por las antiguedades, aunque se observava mismo descuido por las lapidas hasta mediado siglo. Despues florecieron hombres de mérito y de conocimiento. Sea el primero D. Antonio José Mosti, célebre anticuario, principalmente en numismática, que reunió una buena coleccion de monedas, que luego regaló al Serenísimo Senõr infante D. Gabriel, y recogió algunas lápidas, y dió cuenta de nueve de ellas al erudito abade Masdeu".

Encadernação original em pergaminho bem conservada, restaurada com novas guardas e com atilhos. Na pasta da frente manuscrita com os seguintes dizeres: "Camoes // Tradução // Por Tapia". Peça de colecção.
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ALBUM DE PHOTOTYPIAS DA EXPOSIÇÃO RETROSPECTIVA DE ARTE ORNAMENTAL EM LISBOA - MDCCCLXXXII. Clichés de C. Relvas e Phototyp. de J. Leipold. Impresso na Officina de J. Leipold em Lisboa. 1883. In-fólio de VIII-63-II págs. de texto e 55 estampas. E.

"Álbum bilingue, em português e francês, de grande luxo e invulgar cuidado gráfico, impresso em papel muito encorpado e de excelente qualidade, ilustrado com 55 magníficas estampas que reproduzem outras tantas peças de arte de grande valor e raridade, reproduções que aparecem antecedidas de uma «Introducção» de José Relvas e de um estudo sobre «A Arte Antiga em Hespanha e Portugal», assinado por Augusto Filipe Simões. Tiragem restrita que julgamos ter sido de apenas 50 exemplares, bastante valiosa e estimada.

Encadernação original, gravada a ouro e a negro e com o corte das folhas brunido a ouro fino. Exemplar em bom estado de conservação, apenas com suaves manchas de humidade na pasta posterior, personalizado com uma dedicatória autografa de Carlos Relvas a José Thomaz de Aquino Teixeira, amigo pessoal da família Relvas a quem confiaram a administração directa de bens e herdades na Golegã.
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