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E estamos quase a apresentar BÚFALOS de Pau Miró no Centro Cultural de Belém. De 18 a 29 de Setembro, 4ª a 6ª às 20h00 e Domingo às 17h00. Amanhã pode ver AGOSTO de Jorge Silva Melo no Theatro Gil Vicente, em Barcelos, às 21h30. E na 3ª 17 pode ver AINDA NÃO ACABÁMOS de Jorge Silva Melo, no mesmo sítio à mesma hora. No Sábado 14 de Setembro pode ver PASSAGEM OU A MEIO CAMINHO de Jorge Silva Melo em Serralves, às 17h00. E continuamos a lutar por UMA CASA PARA OS ARTISTAS UNIDOS. #umacasaparaosartistasunidos | | | | |
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Fotografia © Jorge Gonçalves | | | | |
BÚFALOS de Pau Miró Tradução Joana Frazão Com Gonçalo Norton, Joana Calado, João Estima, Nuno Gonçalo Rodrigues e Rita Rocha Silva Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Assistência de cenografia Francisco Silva Luz Pedro Domingos Som Rui Rebelo Assistência de encenação Américo Silva e Inês Pereira Encenação Pedro Carraca Co-produção Artistas Unidos, Citemor M12 Na Black Box do Centro Cultural de Bélém, de 18 a 29 de Setembro 4ª a 6ª às 20h00 | Dom. às 17h00 RESERVAS | 213612627 ou bilheteiraccb@ccb.pt | | | | |
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2. Há muitas maneiras de uma pessoa se afundar, / não se afundar é uma delas, por exemplo. Pau Miró, Búfalos Búfalos, um espectáculo sobre a sobrevivência, a individual e em grupo. A sobrevivência perante os outros, mas também perante a mudança da realidade que nos rodeia. Física e afectivamente. Os descendentes das Girafas e dos Leões, os esquecidos, mas também aqueles a quem o futuro pertence. Pedro Carraca | | | | |
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AGOSTO de Jorge Silva Melo Com | Christian Patey, Marie Carré, Olivier Cruveiller, Manuela de Freitas, Pedro Hestnes, Glicínia Quartin, Isabel Ruth, Luís Santos, Rita Blanco, José Mário Branco Portugal, 1988 – 98 min | M/12 Em Barcelos, no Theatro Gil Vicente a 3 de Setembro 3ª às 21h30 | | | | |
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Jorge Silva Melo adaptou muito livremente o romance de Cesare Pavese A Praia, ao enveredar, em AGOSTO, pelo cinema romanesco. A paisagem física é a serra da Arrábida e as suas praias, de uma luz deslumbrante e dourada no verão. As pessoas singulares que aí habitam vivem um vazio "antonioniano" que Jorge Silva Melo transpôs para o cinema português. Quando o apresentou em ante-estreia na Cinemateca em 1988, escreveu um texto que começa assim: "'Há um minuto da vida do mundo que passa. Há que o pintar na sua realidade.' Esta frase de Cézanne citada por Merleau-Ponty nesse livro a que há tantos anos recorro, Sens et Non-Sens. É isso o que quero do cinema? Minuto-vida--mundo-pintar-realidade?" (Texto retirado do programa do ciclo JSM: O CINEMA DE JORGE SILVA MELO E CARTA BRANCA SEM RECEITA da Cinemateca Portuguesa.) | | | | |
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Fotografia © Jorge Gonçalves | | | | |
AINDA NÃO ACABÁMOS como se fosse uma carta de Jorge Silva Melo Com | Américo Silva, António Simão, Catarina Wallenstein, Jean Jourdheuil, Spiro Scimone, Elmano Sancho, Manuel Wiborg, Isabel Muñoz Cardoso, Sylvie Rocha, Fernando Lemos, Jorge Martins, João Pedro Mamede, José Medeiros Ferreira, Pedro Carraca, João Meireles, Vânia Rodrigues, Maria João Pinho, Maria João Luís, Miguel Borges, Pedro Gil, Rita Brütt, Rúben Gomes, Sofia Areal Portugal, 2015 - 75m | M/12 Em Barcelos, no Theatro Gil Vicente a 17 de Setembro 3ª às 21h30 | | | | |
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Sou eu que escrevo esta carta, como se fosse uma carta, sim, sou eu. Não tanto para falar de mim, mas do que me prometeram, daquilo que perdi, daquilo que consegui continuar. Prometeram-me um mundo de linhas simples, cresci quando se fazia, ao lado da minha escola, o edifício das Águas Livres de Nuno Teotónio Pereira, Portugal saía do português-suave que se sobrepôs ao modernismo. O mundo que imaginei meu seria assim, simples, sem enfeites. Foi o que me prometeram tantos dos que vieram antes de mim. Visito aqui os locais – nem todos – que me disseram seriam os da minha vida. Que foi feita por outros que a desenharam. Em Lisboa, ou em Paris, onde trabalhei e onde me sinto em casa. Ou Roma onde não cheguei a instalar-me. Lembro muita gente que me contou o mundo – mas nem todos.. É uma carta. Ou… É um auto-retrato (auto-filme? auto-golo) comigo de costas: para que quem veja, veja o que eu vejo. Aquilo que vejo (vi, verei) será aquilo que sou? Mas é uma carta, é a ti que quero contar, a ti, rapaz que quiseste ser actor. JORGE SILVA MELO | | | | |
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PASSAGEM OU A MEIO CAMINHO de Jorge Silva Melo Com | Luís Lucas, Diogo Dória, João Pinto Nogueira, Teresa Crawford, João Guedes, Glicínia Quartin, Isabel de Castro, Gina Santos Portugal, 1980 – 85 min | M/12 com apresentação de Sérgio Dias Branco Em Serralves, na Casa do Cinema Manoel de Oliveira, integrado no ciclo Manoel de Oliveira e o Cinema Português 2 a 14 de Setembro Sábado às 17h00 | | | | |
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Escrito e filmado a partir da vida e obra do escritor alemão Georg Büchner (1813-1837), à luz elétrica e à máquina de escrever, sem reconstituição histórica, é um filme de ressaca revolucionária. Fala-se da Guerra de Espanha e de Cézanne, através da sobreposição de épocas e de citações. Mas o "fundo" – nunca nomeado – é o 25 de Abril. "À entrada dos anos 80, e no seu primeiro filme, Jorge Silva Melo deu-nos a ver a escuridão da selva. Talvez por ser tão escura – neste filme tão claro – tantos se perderam nela, não percebendo como a vida parava e como era preciso (necessário) pintá-la naquele momento" (João Bénard da Costa). (Texto retirado do programa do ciclo JSM: O CINEMA DE JORGE SILVA MELO E CARTA BRANCA SEM RECEITA da Cinemateca Portuguesa.) | | | | |
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Por uma nova morada, em Lisboa, para a companhia de teatro ARTISTAS UNIDOS Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República, Os abaixo-assinados, público da companhia de teatro, Artistas Unidos, e munícipes de Lisboa, vêm-lhe manifestar a sua inquietação por ainda não ter havido nenhuma informação sobre a nova morada para as "duas tábuas e uma paixão",- como, diz-se, Molière resumia a arte do Teatro – desta Companhia de Teatro lisboeta fundada em 1995, pelo saudoso Jorge Silva Melo. A nossa inquietação nasce do receio de deixarmos de poder continuar a ser espectadores desta companhia de teatro que nos acompanha há 29 anos e que, com a sua arte de vida que é o Teatro, nos ajuda a combater esta "fadiga da empatia" que alastra no nosso tempo, estimulando, com os seus espectáculos e a sua actividade artística, a nossa criatividade, o gosto de estar com o outro e, dessa forma, alimentando a nossa humanização. (...) Lisboa, julho de 2024 Primeira subscritora: Ana Vasconcelos | | | | |
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