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| Sob a Superfície: A Piscina no Cinema | | | | |
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| A piscina tem sido utilizada com múltiplos significados e propósitos na história do cinema, não só pela sua natural qualidade imagética reluzente, mas principalmente pela capacidade de representar universos e emoções do nosso imaginário coletivo.
Este ciclo propõe explorar histórias que convocam a figura da piscina e a colocam no lugar de protagonista. Qual o encanto destas bacias de betão, que de alguma forma aprisionam a natureza para nosso prazer e sonho? Apresentando uma seleção de obras desde os anos 30 à contemporaneidade e atravessando vários géneros e estéticas, mostramos como as piscinas são usadas no cinema, transformando-se em veículos para reflexões sobre corpo, desejo, morte, comunidade, classe e ecologias. Curadoria de Guilherme Blanc e Lídia Queirós, com apoio de Sofia Lemos Marques | | | | |
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| Nagisa Ōshima: Cerimónias de Transgressão | | | | |
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| Um dos cineastas japoneses internacionalmente mais aclamado, Nagisa Ōshima pode ser considerado "a suprema expressão da psicologia de uma época inteira" — como tão bem escreveu a crítica Audie Bock a seu respeito. Figura cimeira da famigerada Nouvelle Vague japonesa dos anos 60, Ōshima sempre se caracterizou por um descomprometimento com a tradição humanista dos seus antecessores, uma ética rebelde, fortemente radicada no sujeito e iconoclasta. Sempre acompanhada por escândalos e polémicas, inclusive um processo em tribunal por obscenidade após a estreia de O Império dos Sentidos, a sua premiada filmografia ficou também marcada por colaborações com figuras como David Bowie e Ryūichi Sakamoto. Apresentamos uma seleção de filmes que permitem compreender esta obra ímpar de cinema, em dez sessões que percorrem, por ordem inversa, os 40 anos da desafiante carreira do cineasta. Curadoria de Miguel Patrício | | | | |
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| Ken Loach: Planos de Resistência | | | | |
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| Até novembro, apresentamos uma seleção de longas-metragens de Ken Loach, o cineasta que recentemente anunciou o fim da sua carreira como realizador, após seis décadas de intensa produção. Os seus filmes, muitos deles criados em parceria com o argumentista Paul Laverty e a produtora Rebecca O'Brien, foram distinguidos múltiplas vezes em festivais de cinema como Cannes, Berlim, Locarno, Roterdão e Veneza. Nesta fase final, serão exibidas obras realizadas entre o final dos anos 90 e o ano passado. Curadoria de Gareth Evans | | | | |
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| Produtora e realizadora, Catarina de Sousa ocupa um lugar singular no campo do cinema de artista em Portugal. Em 2021, criou a produtora de cinema Foi Bonita a Festa, com Isadora Neves Marques, artista de quem produziu toda a filmografia, incluindo Tornar-se um Homem na Idade Média, curta vencedora de um Tiger Short Award em Roterdão. No mesmo ano, fundou a Casa do Xisto, uma residência artística no município de Barcelos que visa promover um espírito comunitário de prática artística no cinema e nas artes visuais. Atualmente, produz e representa filmes de Alice dos Reis, Salomé Lamas, Mariana Bártolo, Mariana Silva e Janaina Wagner.
No Batalha apresentamos o cinema por si realizado, produzido e impulsionado, numa sessão seguida de conversa entre Catarina de Sousa e Hilda de Paulo (artista e curadora). | | | | |
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| O Queer Porto celebra, este ano, o seu 10.º aniversário, ocupando os ecrãs do Batalha, Passos Manuel e Casa Comum. Além da Competição Oficial e do Prémio Casa Comum de curtas portuguesas, o Batalha recebe um programa fora de competição onde se pensam as problemáticas ligadas à ideia de espaço seguro para pessoas e comunidades queer, além de debates à volta da escrita de Isabelle Stengers, Adrienne Rich e de Dionne Brand. O festival acolhe ainda um programa alargado onde se foca a "resistência queer" em zonas de conflito do leste europeu e Médio Oriente, focando na realidade vivida em países como o Kosovo, Palestina, Chipre ou Ucrânia. Espaço ainda para celebrar figuras centrais da cultura queer, como Genesis P-Orridge ou Bruce LaBruce, aqui em diálogo com um jovem realizador, Mathieu Morel, nas noites do Passos Manuel. | | | | |
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| O Family Film Project decorre anualmente no Porto desde 2012. Dedicado a formas alternativas da expressão cinematográfica, o festival dá ênfase à dimensão arqueológica das imagens, explorada tanto no cinema etnográfico como no cinema de found footage, experimental ou em "filmes caseiros". Com diversas linhas de atuação, o Family Film Project atravessa os limites entre o cinema e outras artes e áreas de pensamento, integrando na sua programação ciclos performativos, exposições, conferências e masterclasses com teóricos, cineastas e artistas internacionais. | | | | |
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Fazes das salas de cinema a tua segunda casa? Queres ser melhor amigo do Batalha, com todas as regalias a que isso dá direito?
Adere ao cartão BFF! | | | | |
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