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quarta-feira, 30 de agosto de 2023

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E-Card Agosto 2023 E estreamos ESTAVA EM CASA E ESPERAVA QUE A CHUVA VIESSE de Jean-Luc Lagarce na 5ª, 21 de Setembro às 19h00 no Teatro da Politécnica. A estreia, como sempre, é de entrada livre, basta reservar. Na Antena 2 – Teatro Sem Fio ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌  

E-Card Agosto 2023

 

E estreamos ESTAVA EM CASA E ESPERAVA QUE A CHUVA VIESSE de Jean-Luc Lagarce na 5ª, 21 de Setembro às 19h00 no Teatro da Politécnica. A estreia, como sempre, é de entrada livre, basta reservar. Na Antena 2 – Teatro Sem Fios, pode ouvir BREVE RELATO DOMINICAL de Matías Feldman na 3ª 12 de Setembro às 19h00.

 

ESTAVA EM CASA E ESPERAVA QUE A CHUVA VIESSE de Jean-Luc Lagarce

Fotografia © Jorge Gonçalves

ESTAVA EM CASA E ESPERAVA QUE A CHUVA VIESSE de Jean-Luc Lagarce Tradução Alexandra Moreira da Silva Com Antónia Terrinha, Gracinda Nave, Maria Jorge, Raquel Montenegro e Sofia Fialho Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves com um quadro de Pedro Chorão Assistência de cenografia Francisco Silva Luz Pedro Domingos Som André Pires Assistência de encenação Joana Pajuelo Encenação Andreia Bento M12 

No Teatro da Politécnica de 21 Setembro a 21 de Outubro 
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb às 16h00 e às 21h00 

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt 

A FILHA MAIS VELHA todos estes anos que vivemos à espera e perdidas, a não fazer nada senão esperar, e nada conseguir obter, nunca, e não ter outro objectivo senão este 

Jean-Luc Lagarce, Estava em casa e esperava que a chuva viesse  

 

Cinco mulheres e um jovem que, finalmente, regressa a casa das suas guerras e batalhas. Exausto pela estrada e pela vida, dormindo pacificamente ou morrendo, nada mais, volta ao ponto de partida para morrer. Elas esperavam-no há anos, sempre a mesma história, e nunca pensaram que o voltariam a ver, desesperaram-se por não terem notícias, nenhuma carta, nenhum postal, nenhum sinal que as pudesse tranquilizar ou fazer desistir da espera. Será que finalmente conseguirão algumas palavras, a vida com que sonharam, alguma verdade? Lutamos mais uma vez, uma última vez, para partilhar os despojos do amor, arrancar a ternura. Gostaríamos de saber. 

 

Jean-Luc Lagarce, 1994

 

BREVE RELATO DOMINICAL de Matías Feldman

Fotografia © Jorge Gonçalves

BREVE RELATO DOMINICAL de Matías Feldman 
Tradução Rita Bueno Maia 
Com Américo Silva, Rita Durão, Isabel Muñoz Cardoso, João Meireles 
Direcção Andreia Bento 

Na Antena 2, a 12 de Setembro às 19h00 

O desgosto é como uma casa que se torna fria e turva. Às vezes, pequenos movimentos desencadeiam eventos incontroláveis e tudo o que é incontrolável é perigoso. Estamos no meio de uma batalha (desigual) entre o inevitável e a força de vontade.

Mauricio Estou na casa de banho. Acabo de lavar a cara. Vejo-me ao espelho. Estou surpreendido… Levantei-me, vim à casa de banho, lavei os dentes, lavei a cara e esta sensação começou a apoderar-se de mim. Há sete anos e meio que não a vejo. Foi o amor da minha vida… E acabo de decidir que lhe vou telefonar. 


Matías Feldman, Breve Relato Dominical

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