2 milhões de palestinianos abandonados à morte certa - Triplov INFO

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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

2 milhões de palestinianos abandonados à morte certa




Os maiores países doadores retiram o apoio à UNRWA, agência que evita o total colapso no conflito do Médio Oriente.
11 países abandonam 2 milhões de palestinianos à morte certa
Fotografia da Diretora de Angariação de Fundos na Amnistia Internacional
Ângela Ferreira João
Diretora de Angariação de Fundos
Amnistia Internacional Portugal

Olá Maria,

"O risco da Faixa de Gaza passar da maior prisão a céu aberto do mundo a um cemitério gigante tornou-se real diante dos nossos olhos" Agnès Callamard, secretaria-geral Amnistia Internacional 

Hoje, escrevo-lhe depois de 9 dos maiores países doadores suspenderem o seu apoio à UNRWA - agência de Apoio aos Refugiados da Palestina, optando por abandonar 2 milhões de palestinianos à morte certa, na Faixa de Gaza.

Escrevo-lhe porque precisamos de si para manter as nossas equipas no terreno, a documentar as violações de direitos humanos, e globalmente, a pressionar os Estados a apelar a um cessar-fogo permanente, capaz de evitar o sofrimento civil sem precedentes, no Médio Oriente.

Os mesmos países que anunciaram o corte de fundos à UNRWA, continuam a fornecer armas às forças israelitas, apesar das provas irrefutáveis de que são usadas para cometer crimes de guerra e graves violações dos direitos humanos.

Não será possível caminhar em direção à paz se não houver um cessar-fogo, se os civis palestinianos não receberem ajuda humanitária e se os reféns israelitas não forem libertados. Não será possível caminhar para a paz enquanto a comunidade internacional continuar a vender e fornecer armas a ambos os lados do conflito.

A decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), é um passo importante que pode ajudar a proteger o povo palestiniano contudo o sofrimento civil sem precedentes de palestinianos e israelitas, neste conflito, só terá um fim com o cessar-fogo!

É desumano que 9 países escolham deliberadamente aumentar o sofrimento a 2 milhões de palestinianos, quando estas pessoas já enfrentam um cerco ilegal, fome e, ainda, o risco de genocídio.

939 076 340
TRANFERÊNCIA BANCÁRIA
PT50 0036 0103 9910 0000 9858 8

EXISTE UM RISCO DE GENOCÍDIO NA FAIXA DE GAZA?

O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) considera que existe um risco plausível de genocídio em Gaza pelo escalar alarmante de violência, violações de direitos humanos e retóricas racistas e desumanas por parte do governo Israelita.

Em apenas 4 meses de conflito: 

📌 26.000 palestinianos, na sua maioria civis, foram mortos em ataques e bombardeios pelo estado de Israel;

📌 10.000 palestinianos estão ainda desaparecidos nos escombros; 

📌 1,8 milhões de palestinianos, na sua maioria mulheres e crianças, foram forçadas a se deslocar internamente sem acesso a água, alimentos, abrigo e assistência médica para tentarem sobreviver a este conflito.

Israel deve respeitar o acórdão do TIJ e as suas medidas, entre as quais, levantar o cerco ilegal, permitindo o fluxo adequado da ajuda humanitária aos palestinianos. 

SABER MAIS

O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) ordenou a Israel que:  


👉🏼 Se abstenha de todo e qualquer ato abrangido pela Convenção sobre o Genocídio; 
👉🏼 Previna e puna o incitamento direto e público ao genocídio;  
👉🏼 Tome medidas para garantir a assistência humanitária aos civis em Gaza; 
👉🏼 Preserve as provas de genocídio e apresente um relatório ao TIJ. 

QUERO PROTEGER OS CIVIS E EXIGIR UM CESSAR-FOGO!

A decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), é um passo importante que pode ajudar a proteger o povo palestiniano contudo o sofrimento civil sem precedentes de palestinianos e israelitas, neste conflito, só terá um fim com um cessar-fogo.

Junte-se a nós e proteja os civis neste conflito! 


Como sempre, Contamos consigo!

Ângela Ferreira João
Diretora de Angariação de Fundos
Amnistia Internacional Portugal

Pode, a qualquer momento, ter mais atualizações sobre este conflito, testemunhos e como estamos a atuar: https://www.amnistia.pt/cessar-fogo-israel-hamas

A Amnistia Internacional tem como missão expor violações e abusos de Direitos Humanos, fazer recomendações e propor soluções. Sempre que alguém, em qualquer parte do mundo, for vítima de um qualquer abuso de direitos humanos, nós vamos agir.

Trabalhamos diariamente para que todas as pessoas, quem quer que sejam, onde quer que estejam, possam usufruir em pleno dos direitos humanos. E assim, juntos, construímos um mundo melhor para toda a humanidade.

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