Quando somos miúdos, os mais velhos têm todos a mesma idade. Aos nossos olhos pequeninos, ter 30 ou 70 anos é mais ou menos o mesmo. Depois, crescemos e chegados aos 40 percebemos que ainda temos os joelhos esfolados de feridas imaginárias e os sonhos continuam iguais, mas escondidos. É preciso ter o coração limpo e inocente para não desistir – de nós mesmos e daquilo que sonhámos ser um dia. O dia chegou e muitos de nós atiraram a toalha ao chão e decidiram que já não valia a pena. Queremos ser jovens, ter a pele mais esticada e passamos horas no ginásio para sermos "fit" e o importante – o único ouro – entregamos ao bandido. O ladrão somos mesmo nós. Quem não se deixou roubar e levou o sonho à prática é uma máquina de esperança. Recebeu até essa alcunha "La Machine". Leia aqui a história incrível do luso-brasileiro que aos 41 anos realizou o sonho de infância: fazer a recruta e ser militar no Grão-Ducado. Novidade no Luxemburgo: já pode pedir uma refeição pela Uber Eats no país. A equipa do Virgule testou-o. Está a chegar o fim de semana. Veja as nossas sugestões para os próximos dias. Há concertos e um mercado de bicicletas em segunda mão. Sobre sonhos não realizados, uma canção que é um clássico dos portugueses Xutos&Pontapés. Boas leituras! |