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quinta-feira, 10 de abril de 2025

Artistas Unidos Newsletter



 

Continuamos a ensaiar FINAL DO AMOR de Pascal Rambert, que estreamos na 6ª 9 de Maio, no Teatro Meridional. E apresentamos de 4ª a Domingo, até 25 de Maio. Já nesta 5ª, 10 de Abril, OS POSSESSOS apresentam VICTOR OU AS CRIANÇAS NO PODER de Roger Vitrac  - uma co-produção Artistas Unidos, TNSJ - no TeCA - Teatro Carlos Alberto, no Porto. Só até Domingo 13. No Sábado, 12 de Abril, às 17h00, Pedro Carraca participa na mesa-redonda Literatura e Encenação, nos VI Encontros Literários de Montemor-o-Novo, na Biblioteca Municipal Almeida Faria. 

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E continuamos a lutar por UMA CASA PARA OS ARTISTAS UNIDOS.   
#umacasaparaosartistasunidos 

 

A LOVE SUPREME de Xavier Durringer

Fotografia © Jorge Gonçalves

FINAL DO AMOR de Pascal Rambert Tradução Victor de Oliveira Versão cénica Nuno Gonçalo Rodrigues Com Inês Pereira e Pedro Caeiro Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Assistência de cenografia Francisco Silva Luz Pedro Domingos Som André Pires Assistência de encenação Diana César Encenação Nuno Gonçalo Rodrigues M14  
 
No Teatro Meridional de 9 a 25 de Maio 
4ª a Sáb. às 21h00 | Dom. às 17h00

 

ELE  estamos no dia do Dakota Building 
         minutos antes da queda na lama na 
         neve no sangue 
         daqui a alguns minutos um de nós 
         vai-se abaixo vai cair na neve com 
         a mão na barriga 
Pascal Rambert, Final do Amor 

Um homem e uma mulher perante a sua separação. Num fluxo ininterrupto, com falta de ar, numa maratona entre o medo e a libertação, entre a banalidade e o lirismo, entre a crueza e o subterfúgio, entre a trivialidade e a grandiosidade, vamos ao âmago da dor. 
Perante a brutalidade de um verbo omnipresente, perante a incrível rigorosidade de uma peça fria e assassina, temos um duelo impiedoso. Um duelo retórico que ziguezagueia entre a dor da separação e a comicidade das emoções universais e do nosso narcisismo. As armas são as mesmas, mas não as usam da mesma forma. Dois silêncios, dois corpos, duas formas de falar sobre um amor que morre.
é o dia do Dakota Building


Nuno Gonçalo Rodrigues

 

Fotografia © Jorge Gonçalves

VICTOR OU AS CRIANÇAS NO PODER de Roger Vitrac Tradução Jorge Silva Melo Com André Pardal, Ana Amaral, António Simão, Catarina Rôlo Salgueiro, Inês Reis, Isabel Costa, Henrique Gil, Leonardo Garibaldi, Leonor Buescu, Mia Tomé e Rafael Gomes Cenografia Bruno Bogarim Figurinos Sara Loureiro Luz Diana dos Santos Som Tiago Raposinho Coordenação Técnica Diana dos Santos Assistência de cenografia Joana Oliveira Assistência de encenação Leonor Buescu Produção executiva Joana Silva Co-Produção Os Possessos, Artistas Unidos, TNSJ Encenação João Pedro Mamede M16

No Porto, no TeCA - Teatro Carlos Alberto de 10 a 13 de Abril 
5ª e Sáb. às 19h00 | 6ª às 21h00 | Dom. às 16h00 

VICTOR  Mas digo-te hoje, 12 de Setembro, Dia de São Leôncio, que não espero mais um ano para ser adulto. Estou decidido a ser alguém e é já. 
LILI  Ouve só, Victor… 
VICTOR  Sim, alguém! Um homem diferente. 
Roger Vitrac, Victor ou as Crianças no Poder 

Victor, uma criança "terrivelmente inteligente", insurge-se contra o conformismo da sociedade que o rodeia – a de 1909 – neste divertimento dadaísta de 1928, explodindo com convenções sociais e familiares, reclamando liberdade.  

João Pedro Mamede

 

UMA SOLIDÃO DEMASIADO RUIDOSA

Fotografia © Jorge Gonçalves

VI Encontros Literários de Montemor-o-Novo 
Org. Município de Montemor-o-Novo - Biblioteca Municipal Almeida Faria.  
 

Sessão de 12 de Abril, às 17h00: Literatura e Encenação  
Com Pedro Carraca e Teresa Frota e com moderação de João Luís Nabo. 

 

 

 

Os ARTISTAS UNIDOS, vêem-se, uma vez mais, sem um espaço de trabalho e de apresentação. 

Em 2011, sediaram-se no Teatro da Politécnica, num protocolo de aluguer com a Universidade de Lisboa. Ao fim de 13 anos de portas abertas ao público, foram mais de 130 espectáculos que aqui se apresentaram, entre espectáculos próprios, co-produções e acolhimentos. A 31 de Julho de 2024 fechámos portas, sem perspectiva sobre "onde vamos morar", citando o título de um espectáculo da companhia. Sobre  onde nos será possível voltar a receber artistas, amigos, espectadores, autores, sobre onde estaremos a ensaiar e para onde ensaiamos. 

A não existência de um teatro para os ARTISTAS UNIDOS condenará a sua acção e intervenção, mais uma vez, a uma situação de itinerância e precariedade insustentáveis às características da sua actividade, impossibilitando tanto a permanência da equipa contratada, como a continuidade da sua acção cultural e artística. 

Os ARTISTAS UNIDOS completam 30 anos de existência em Setembro de 2026.