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terça-feira, 16 de abril de 2024

Artistas Unidos Newsletter


E-Card Abril Estreámos LEÕES de Pau Miró. A segunda parte da Trilogia do autor, que apresentamos de 3ª a Sábado, até 4 de Maio, no Teatro da Politécnica. Na 2ª 29 de Abril, temos nova sessão de UM CLUBE DE LEITURA DE PEÇAS DE TEATRO com o Te ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌   ‌  

E-Card Abril

 

Estreámos LEÕES de Pau Miró. A segunda parte da Trilogia do autor, que apresentamos de 3ª a Sábado, até 4 de Maio, no Teatro da Politécnica. Na 2ª 29 de Abril, temos nova sessão de UM CLUBE DE LEITURA DE PEÇAS DE TEATRO com o Teatro da Cidade. Em Abril, lemos a RUA GAGARIN de Gregory Burke. Em Maio, recebemos o Teatro da Rainha com ÀS DUAS HORAS DA MANHÃ de Falk Richter, de 9 a 11, e o Teatro da Cidade, com A MISSÃO de Heiner Müller de 16 de Maio a 1 de Junho. E são os últimos dias para fazer a Assinatura de Livrinhos de Teatro 2024. Já fez a sua?

 

LEÕES de Pau Miró

Fotografia © Jorge Gonçalves

LEÕES de Pau Miró Tradução Joana Frazão Com Andreia Bento, Iris Runa, Pedro Caeiro, Pedro Carraca e Vicente Wallenstein Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Assistência de cenografia Francisco Silva Luz Pedro Domingos Som André Pires Assistência de encenação Inês Pereira Encenação António Simão A Classificar pela CCE 

No Teatro da Politécnica de 11 de Abril a 4 de Maio 
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb às 16h00 e às 21h00 

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt 
 


INSPECTOR Tens um problema muito, muito sério. Há essa faca. Há o sangue. 
Pau Miró, Leões 

Certa noite, a uma lavandaria antiga gerida por uma família da classe trabalhadora, chega um rapaz da zona alta com uma camisa ensanguentada. A partir daí, as coisas, aquelas que nas famílias parecem nunca mudar, começam a transformar-se vertiginosamente. 
Leões é a segunda parte de uma trilogia (completada por Búfalos e Girafas) que aborda as relações familiares sob diferentes perspectivas, os seus desequilíbrios, a agressividade e a solidão gerados pelo crescimento nas grandes cidades.

 

UM CLUBE DE LEITURA DE PEÇAS DE TEATRO

Ilustração © Samuel Jarimba

UM CLUBE DE LEITURA DE PEÇAS DE TEATRO - Teatro da Cidade      
   
2ª 29 Abril – RUA GAGARIN de Gregory Burke

Direcção da sessão: Nídia Roque

Rua Gagarin é uma mistura de anarquia, comunismo e comédia negra. O autor quis escrever uma peça sobre: "economia – a real fonte de poder na sociedade global – e a infinita capacidade do Homem para se auto-iludir". Rua Gagarin é uma peça cruel e divertida sobre um assalto que correu terrivelmente mal. Vencedora dos prémios: Meyer/Whitworth e Critics' Circle, ambos em 2002, e do Fringe First no Festival de Edimburgo de 2001. Estreou a 12 de Julho de 2001 no Traverse Theatre de Edimburgo, com interpretação de Michael Nardone, Michael Moreland, Billy McElhaney e Maurice Roëves e encenação de John Tiffany.

 


E se pudéssemos, em conjunto, descobrir peças de teatro?       

Este clube de leitura é um encontro promovido pelo Teatro da Cidade em parceria com os Artistas Unidos, onde, em conjunto com o público se lêem e se descobrem textos da dramaturgia universal. Um lugar de encontro para que possamos imaginar outros lugares, outras ficções, para que possamos dialogar com e a partir da palavra de outros autores, fazendo da leitura e da interpretação destes textos um lugar partilhado.  

 

Sempre na última 2ª do mês, das 19h às 21h, o encontro está marcado no Teatro da Politécnica.       

 

ÀS DUAS HORAS DA MANHÃ de Falk Richter

Fotografia © Paulo Nuno Silva

ÀS DUAS HORAS DA MANHÃ de Falk Richter Tradução Carlos Borges Com Beatriz Antunes, Fábio Costa, Mafalda Taveira, Mariana Reis, Nuno Machado e Tiago Moreira Encenação Fernando Mora Ramos Produção Teatro da Rainha M14 


No Teatro da Politécnica de 9 a 11 de Maio 
5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00 

CREONTE Aí têm os substantivos de Creonte / Homem / / Razão/ Traição / Morte  / Navio do Estado / O Meu 
Falk Richter, Às Duas Horas da Manhã 

Constanze perdeu o rastro a Tom, colega de trabalho com quem tem uma relação amorosa. Marc, espécie de alter-ego do Autor, hesita na construção das suas personagens. Timo encarna Helge Gonzensheimer numa entrevista de emprego que lhe sai completamente ao lado. Lisa está grávida, o que leva Constanze ao desespero. Há que investir na firma, a verdadeira família, o bebé. Max encontra-se à beira do abismo, do esgotamento à loucura vai um passo. Todos tentam comunicar com alguém, mas a linguagem escapa-se-lhes. Encerradas dentro si, as personagens de Às Duas Horas da Manhã perdem-se num labirinto de solilóquios que as impele para o abismo da solidão. Neste texto de Falk Richter, um arquipélago de monólogos e diálogos constítui um tratado sobre a existência num contexto pós-moderno, num mundo que é cada vez mais individualista, em que há cada vez menos pessoas com quem se pode conversar, em que deixa de haver espaço para a intimidade e em que o tempo é sempre contado. Para Michell Billington é um teatro diferente de todos os outros, para Gabriel Dufay é uma partitura rítmica que nunca nos leva ao lugar onde achamos que ela vai.  
Remexendo numa quantidade de temas contemporâneos e preocupações urgentes, assistimos a cenas realistas às quais se sucedem cenas de natureza brechtiana, com o objectivo de levantar questões sobre as pequenas prisões quotidianas nas quais nos fechamos – não só no que diz respeito ao trabalho, mas, sobretudo, ao mundo como um todo. Como é que se vive num sistema cada vez mais obcecado pela eficiência e produtividade? O que significa amar alguém? Como é que se pode viver autenticamente num mundo em que as relações são cada vez mais precárias? A linguagem pode ainda significar qualquer coisa, quando andamos tão preocupados com os números?  
Através destas personagens-testemunho vamo-nos apercebendo que a maior consequência da visão do mundo como empresa é a solidão profunda a que estaremos sujeitos. Deixar o escritório, os objectivos de rentabilidade do tempo e a performance canibalizarem a vida privada e a intimidade significa tornarmo-nos prisioneiros da solidão.    

 

Assinatura de Livrinhos de Teatro 2024

Fotografia © Luís Belo

A MISSÃO de Heiner Müller Tradução Anabela Mendes Com Bernardo Souto, Danilo da Matta, Guilherme Gomes, João Reixa e Nídia Roque Cenografia Ângela Rocha Desenho de luz Rui Seabra Desenho de som e música original Sofia Queiroz Figurinos Teatro da Cidade Colaboração Figurinos Aldina Jesus Atelier Construção de cenário Josué Maia Músicos Miguel Ferreira (Violino), Sara Ramalho (Violeta), Ana Carolina Rodrigues (Violoncelo), Sofia Queiroz (Contrabaixo) Apoio à produção Maria João Garcia Fotografias de cena Luís Belo Fotografias de cartaz Bruno Simão Co-produção de residência O Espaço do Tempo Co-produção Teatro Viriato Financiamento Eixo Cultura Viseu 2022/2025 Apoio República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes Encenação colectiva Teatro da Cidade M16 
 
No Teatro da Politécnica de 16 de Maio a 1 de Junho 
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª e Sábado às 21h00  

SASPORTAS O mundo uma pátria para senhores e escravos. Os escravos não têm pátria cidadão Debuisson. E enquanto houver senhores e escravos, não estamos desligados da nossa missão. 
Heiner Müller, A Missão 

A Missão - memórias de uma revolução é um texto maior do que qualquer um de nós. Tem a força de uma interrogação que lançamos para o mundo. Desestabiliza-nos como um enigma. É um texto feito da matéria de que são feitas as grandes obras - e, por isso, dialoga intimamente com o nosso presente. Neste texto está a Revolução Francesa, a Revolução do Haiti e a Revolta de escravos na Jamaica, mas também a invasão da Ucrânia pela Rússia e o conflito na Faixa de Gaza. Neste texto está a legitimidade de se assumir certas lutas, tomar certas decisões, e representar certas peças. A Missão é um texto maior do que qualquer um de nós, e é a isso que a encenação coletiva do Teatro da Cidade procura responder. Numa peça cheia de ambiguidades e que não se mostra como tendo uma forma certa de pôr em cena, este espetáculo é sobre o confronto com a nossa própria incapacidade de enfrentar as missões que mudariam o mundo, e ao longo da vida, por cansaço, condição ou condicionamento, quase nunca por convicção, as deixamos escapar. Müller dá-nos por palavras, cheio de perigo, o terreno da inércia, da superficialidade, da mera sobrevivência. Num texto que já não é didático, mas um encontrão. 

 

Assinatura de Livrinhos de Teatro 2024

 

ASSINATURA DE LIVRINHOS DE TEATRO 2024  

Vamos publicar mais 10 volumes em 2024. Não quer assinar? São 55 euros.   
Enviamos quatro remessas durante o ano. Mas, se preferir, pode levantar os seus livros no Teatro da Politécnica, oferecemos-lhe 1 bilhete para qualquer espectáculo dos Artistas Unidos no Teatro da Politécnica desse ano.  
 

A Sair em 2024  
 
FEVEREIRO   
Nº 175 – Paul Claudel Anúncio feito a Maria / A Morte de Judas     
Nº 176 – Ruby ThomasO Reino Animal     
Nº 177 – Os PossessosII – A mentira / Marcha invencível / O Novo Mundo / A bolha  
 
MAIO   
Nº 178 – Sofia Santos SilvaAnother Rose – (Bolsa Amélia Rey Colaço)   
Nº 179 – Ricardo Neves-NevesPantagruel  
 
SETEMBRO    
Nº 180 – Sara Inês GigantePOPULAR / MASSA MÃE / YOLO   
Nº 181 – Frederik BrattbergFarra / Break of Day  
 

NOVEMBRO     
Nº 182 – Arthur MillerTodos os meus Filhos     
Nº 183 – Robert Icke e Duncan Macmillan1984 de George Orwell, uma nova adaptação   
Nº 184 – Xavier Durringer A Love Supreme  

 

ARTISTAS UNIDOS