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terça-feira, 16 de abril de 2024

Mutilação dentro da lei?


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Na Gâmbia, meninas a partir de quatro meses de idade são vendadas, amarradas e tem os genitais multilados a força — e em breve esse horror poderá ser totalmente legal. Políticos da Gâmbia querem revogar a proibição da mutilação genital feminina no país. As sobreviventes lutam para manter a proibição e proteger meninas que ainda não foram vítimas. Essas mulheres corajosas pedem que nossa comunidade se junte à luta com um grande protesto global. Temos menos de 90 dias para agir, então assine agora e a Avaaz trabalhará com grupos da Gâmbia para levar nossas vozes aos tomadores de decisão!
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Queridos amigos e amigas,
Elas não tiveram escolha. 

Quase um milhão de meninas já foram mutiladas na Gâmbia. Seus clitóris foram cortados à força e, algumas vezes, até a abertura vaginal foi costurada. E ainda dizem a elas que, se contarem a alguém, serão mutiladas novamente.

Podemos ajudar a proteger as outras milhões que ainda não foram vítimas. 

A Gâmbia proibiu esse horror em 2015, mas agora parlamentares querem legalizar a mutilação de jovens meninas novamente. E são os homens que estão decidindo – eles são 91% dos deputados gambianos. 

Temos menos de 90 dias para impedi-los. O governo da Gâmbia está empenhado em proteger sua imagem internacional e sua forte economia turística, e organizações locais nos dizem que um protesto global causará um enorme impacto! Assine agora e vamos trabalhar para levar nosso apelo aos corredores do parlamento gambiano!
As proteções legais são extremamente importantes para acabar com esse horror. No ano passado, três mulheres foram condenadas por praticar esse crime na Gâmbia. E é por isso que alguns políticos estão se esforçando tanto para acabar com a proibição – eles sabem que funciona. 

20% da economia da Gâmbia tem base no turismo e o país vem construindo uma imagem de democracia emergente. Por isso, o governo está desesperado para proteger sua reputação internacional positiva.

Em parceria com grupos locais, a Avaaz tem um plano para mostrar aos líderes da Gâmbia que acabar com a proibição e legalizar a mutilação de meninas prejudicaria a reputação internacional do país e colocaria em risco a receita proveniente do turismo.

Juntos e juntas, podemos proteger as meninas que correm o risco de serem mutiladas!
Os membros da Avaaz já lutaram pelos direitos das mulheres e meninas em muitos os lugares. Juntos e juntas, defendemos os direitos reprodutivos, lutamos por uma definição de estupro com base no consentimento, pela educação das meninas e contra o casamento infantil. Agora temos a chance de estar ao lado das meninas na Gâmbia no momento em que elas mais precisam de nós – vamos nessa! 

Com esperança e determinação,
Nate, Huiting, Antonia, João e todo o time da Avaaz